MARAVILHA DO UNIVERSO

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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

NUVENS E RAIOS CÓSMICOS: A MUDANÇA CLIMÁTICA QUE VEM DO ESPAÇO



Nuvens e raios cósmicos: a mudança climática que vem do céu
O processo de formação de "sementes" para as nuvens pode ser acelerado em 10 vezes ou mais pelos raios cósmicos. [Imagem: CERN]




Modelos climáticos
Em Maio deste ano, um grupo de pesquisadores da Dinamarca e do Reino Unido demonstrou experimentalmente pela primeira vez que os raios cósmicos podem estimular a formação de gotas de água na atmosfera da Terra, conduzindo à formação de nuvens.
Esta foi uma das descobertas mais importantes nos anos recentes na área da climatologia, fornecendo um novo elemento de origem natural para os modelos climáticos de longo prazo, como os utilizados pelo IPCC para avaliar as mudanças climáticas.
Agora, o laboratório do CERN, o mesmo que coordena o LHC, fez a primeira simulação computadorizada desse processo, um passo importante para que ele seja incluído nos modelos de previsão climática.
Sementes de nuvens
O projeto Nuvem (CLOUD - Cosmics Leaving OUtdoor Droplets) mostrou que os vapores-traço encontrados na baixa atmosfera conseguem explicar apenas uma parte da produção de aerossóis encontrados na atmosfera.
Os aerossóis servem como "sementes", em torno das quais a umidade se condensa para formar gotículas, iniciando o processo de formação das nuvens.
Os resultados da simulação confirmaram que a ionização causada pelos raios cósmicos aumenta de forma dramática a formação de aerossóis.
A poucos quilômetros de altitude, traços de ácido sulfúrico e vapor d'água podem formar aglomerados rapidamente - um processo que pode ser acelerado em 10 vezes ou mais pelos raios cósmicos.
"Esses novos resultados do Projeto Cloud são importantes porque nós fizemos uma série de de primeiras observações de processos atmosféricos muito importantes," disse o pesquisador Jasper Kirkby. "Nós descobrimos que os raios cósmicos aumentam significativamente a formação de partículas de aerossóis na troposfera média e acima. Esses aerossóis podem eventualmente crescer e se transformar em sementes para as nuvens."
Vapores não identificados
Mas a equipe também descobriu que os vapores até agora considerados na formação dos aerossóis não explicam a história toda.
Abaixo de uma determinada altitude é necessária a presença de amônia.
Nem assim, contudo, as simulações conseguem explicar várias observações já feitas: de maneira mais significativa, o modelo mostrou que apenas vapor d'água, ácido sulfúrico e amônia não conseguem gerar a quantidade de aerossóis observados, nem mesmo com o surpreendentemente forte efeito dos raios cósmicos.
Outros vapores e compostos químicos devem estar envolvidos no processo. É nisso que os cientistas vão se empenhar a seguir.
"Foi uma grande surpresa descobrir que a formação de aerossóis na baixa atmosfera não é devida apenas à água, ácido sulfúrico e amônia," reconhece Kirkby. "Agora é vital descobrir quais outros vapores estão envolvidos, se eles são naturais ou de origem humana, e como eles influenciam as nuvens."

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

RÚSSIA FARÁ LANÇAMENTO DE NAVE PARA MARTE EM NOVEMBRO

A Rússia anunciou nesta quinta-feira que gastará US$ 161 milhões no projeto de lançamento a Marte da nave Fobos-Grunt em novembro, que deve instalar uma estação automática em um satélite do planeta vermelho. 


Ilustração da nave Fobos-Grunt. Divulgação.
"Se dividirmos esta despesa entre a população russa, cada cidadão teria que pagar US$ 0,10 por ano durante dez anos. Não é muito", garantiu Victor Jartov, designer-chefe da Associação de Produção Científica Lavochkin, segundo agências de notícias russas. 

Se o projeto tivesse sido elaborado pela Agência Espacial Europeia ou pela Nasa, custaria de 300 a 400 milhões de euros, afirmou Lev Zeleni, diretor do Instituto de Estudos Espaciais da Rússia. 

Jartov afirmou que cerca de 10 mil pessoas participaram do projeto, e mais de 30 farão parte da tripulação após o lançamento da nave. 

Todos os módulos da estação são novos, e nunca foram utilizados antes, informou o designer-chefe. Um dos módulos da nave russa aterrissaria em Fobos, a lua marciana, que, segundo alguns cientistas, foi um asteroide atraído pela força da gravidade de Marte. 

O projetista Maxim Martinov lembrou que o voo da nave espacial para Marte durará 11 meses, e o retorno à Terra, de 9 a 11 meses. 

Na lua marciana funcionaria durante longo tempo uma estação automática que pesquisaria o espaço próximo e o clima do planeta. 

O projeto Fobos-Grunt possibilitará testes das principais tecnologias das futuras expedições a Marte, como situações de falta de gravidade e, principalmente, a operação de aterrissagem. 

As amostras que forem analisadas deverão servir para compreender como os planetas do sistema solar foram formados. 

Recentemente, a Agência Espacial Russa (Roscosmos) e a Agência Espacial Europeia assinaram um acordo para utilizar os centros europeus de acompanhamento para guiar a Fobos-Grunt.
 

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

TELESCÓPIO EUROPEU FOTOGRAFA NEBULOSA DA GALINHA

A nebulosa Lambda Centauri é uma nuvem de hidrogênio brilhante e de estrelas recém-nascidasA nebulosa Lambda é um nuvem de hidrogênio brilhante e de estrelas recém-nascidas

O ESO (Observatório Europeu do Sul), no Chile, fotografou uma nebulosa da constelação Centauro cuja parte brilhante lembra a forma de um pássaro e, por isso, também é chamada com o prosaico nome de Galinha Fugitiva --pela foto, um tanto difícil de ver; ela é melhor visualizada pelos telescópios espaciais, que são mais potentes.
Com o nome oficial de IC 2944 ou Lambda Centauri, ela está a cerca de 6500 anos-luz de distância da Terra e pôde ser observada pelo telescópio MPG/ESO.
O tom vermelhado da imagem, divulgada nesta quarta-feira, tem uma explicação. As estrelas quentes recém-nascidas, que se formaram a partir de nuvens de hidrogênio gasoso, brilham intensamente. Esta radiação excita, por sua vez, a nuvem de hidrogênio à sua volta, fazendo com que a nuvem brilhe em tons rubros.
Essa cor é típica de regiões de formação estelar, sendo outro exemplo famoso a Nebulosa da Lagoa.
Para além do gás brilhante, outro sinal de formação estelar na IC 2944 consiste em uma série de glóbulos negros opacos, que aparecem sob o fundo vermelho, em algumas partes da imagem.
São exemplos de um tipo de objetos chamados glóbulos de Bok, que são escuros por absorver a radiação espacial e onde muitas estrelas se formam no interior deles.
A coleção mais proeminente de glóbulos de Bok nesta nebulosa é conhecida por Glóbulos de Thackeray, batizado assim em homenagem ao astrônomo sul-americano que os descobriu nos anos 1950.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

IMAGEM EM DETALHES DA NEBULOSA CABEÇA DE CAVALO




Ficheiro:HorseheadHunterWilson.jpg


nebulosa Cabeça de Cavalo (ou Barnard 33) é uma nebulosa escura na constelação de Orion. A nebulosa está localizada logo abaixo de Zeta Orionis, estrela que faz parte do cinturão de Órion. Está a aproxidamente 1500 anos-luz da Terra. É uma das nebulosas mais identificáveis devido à forma de sua nuvem escura de poeira e gases, que é semelhante à de uma cabeça de cavalo. Foi observada pela primeira vez em 1888 por Williamina Fleming na chapa fotográfica B2312 do observatório da Universidade de Harvard.
O brilho vermelho se origina do hidrogênio, gás que predomina por trás da nebulosa, ionizado pela próxima estrela brilhante Sigma Orionis. A escuridão da Cabeça de Cavalo é causado principalmente por uma poeira espessa. Tem cerca de 16 anos-luz de extensão e uma massa total de 300 massas solares.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

MAGNÉTICA MONSTRO NGC 1275

Esta imagem impressionante de NGC 1275 foi tomada usando a câmera avançada da NASA / ESA Hubble Space Telescope para avaliações em Julho e Agosto de 2006. Ele fornece detalhes surpreendentes e resolução das estruturas frágeis filamentosos, que aparecem como uma estrutura avermelhada lacy em torno da central brilhante galáxia NGC 1275. Estes filamentos são legais, apesar de ser rodeado de gás que é cerca de 55 milhões de graus Celsius mais quente. Eles estão suspensos em um campo magnético que mantém a sua estrutura e demonstra como a energia do buraco negro central é transferida para o gás circundante.
Ao observar a estrutura dos filamentos, os astrônomos foram, pela primeira vez, capaz de estimar a força do campo magnético. Usando essa informação, eles demonstraram como os campos magnéticos extragalacticos mantiveram a estrutura dos filamentos contra o colapso causado por uma força gravitacional ou a violência dos que o cercam durante toda a vida de 100 milhões de anos.
Esta é a primeira vez que os astrônomos foram capazes de diferenciar os fios individuais que compõem tais filamentos a esse grau. Surpreendentemente, eles distinguem tópicos a apenas 200 anos-luz de diâmetro. Por outro lado, os filamentos visto aqui pode ser um gaping 200 000 anos-luz de comprimento. Toda a imagem é de aproximadamente 260 000 anos-luz de diâmetro.
Também visto na imagem são impressionantes pistas de pó de uma galáxia espiral separado. Encontra-se em parte na frente do aglomerado de galáxias elípticas gigantes central e foi concluída interrompido pelas forças gravitacionais de maré dentro do aglomerado de galáxias. Vários filamentos impressionante de estrelas azuis recém-nascidos são vistos cruzando a imagem.
Crédito:
NASA , ESA e Andy Fabian (University of Cambridge, UK)

domingo, 25 de setembro de 2011

IMAGEM DSS DE FOMALHAUT VISTA DO HUBBLE



Esta imagem mostra Fomalhaut, a estrela em torno da qual orbita o planeta recém-descoberto. Fomalhaut  é muito mais quente que o nosso Sol,e cerca de 15 vezes mais brilhante, e fica 25 anos-luz da Terra. Com chamas através de hidrogênio em uma taxa tão furiosa que ela queimará em apenas um bilhão de anos, 10% da vida útil da nossa estrela. O campo de visão é de 2,7 x 2,9 graus.
Crédito:
NASA, ESA, e os 2 Pesquisa Digitized Sky. Reconhecimento: Davide De Martin (ESA / Hubble)

sábado, 24 de setembro de 2011

GRANDE CAMPO DE VISÃO DE HD 189733b E ARREDORES



Uma imagem amplo campo estrela da região em torno de HD 189733b. A estrela HD 189733 está localizada no centro, logo à esquerda da nebulosa planetária Messier 27. O campo de visão é aproximadamente 2,7 x 2,8 graus.
Crédito:
NASA, ESA, e os 2 Pesquisa Digitized Sky. Reconhecimento: Davide De Martin (ESA / Hubble

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

OBSERVATÓRIO FORCAREI FOTOGRAFA SUPERNOVA A 27 MILHÕES DE ANOS -LUZ


observatório astronômico de Forcarei, em Pontevedra, na Espanha, fotografou recentemente a evolução de uma supernova situada a 27 milhões de anos-luz, a SN2011Fe.
A imagem, divulgada nesta sexta-feira, é o terceiro registro de explosão estelar feito pelo Forcarei neste ano.
Segundo os astrônomos, captar o estágio inicial de uma supernova pode fornecer dados a mais para a compreensão desse fenômeno.
Fotografada em 24 de agosto, a supernova se encontra na galáxia M101, que é também conhecida como Catavento.
Efe
Foto divulgada pelo observatório espanhol Forcarei mostra supernova que se encontra na galáxia do Catavento
Foto divulgada pelo observatório espanhol Forcarei mostra supernova que se encontra na galáxia do Catavento

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

MAPA MASSA ÚNICA



Este é um mapa massa da galáxia aglomerado CL0024 1654 derivado de uma extensa campanha Telescópio Espacial Hubble.
Crédito:
Agência Espacial Europeia , NASA e Jean-Paul Kneib (Observatoire Midi-Pyrénées, França / Caltech, EUA)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

SONDA DA NASA FOTOGRAFA FACE SUL DO ASTEROIDE VESTA





Uma imagem divulgada pela agência espacial norte-americana (Nasa) mostra o asteroide Vesta nas câmeras da espaçonave Dawn. 

A foto mostra a face sul do asteroide. Os cientistas discutem se a estrutura circular que aparece na maior parte da imagem foi criada ou não a partir de uma colisão com outro corpo no espaço. 

O asteroide estava a uma distância de 2,7 mil quilômetros de distância quando a imagem foi feita. A definição da foto é de 260 metros por pixel. 





Face sul do asteroide Vesta é fotografa pela espaçonave Dawn. Foto: Nasa / Reuters / Divulgação

terça-feira, 20 de setembro de 2011

NEBULOSA DE ORION: ALVO FÁCIL E CHEIO DE DETALHES INTERSSANTES




Depois da Lua, um dos primeiros alvos escolhidos para observação astronômica é sem dúvida a Nebulosa de Órion. Conhecida também como M42, a nebulosa encanta qualquer observador noturno. Gigantesco berçário estelar, M42 tem como vizinho um belo trapézio de estrelas, com detalhes somente captados através de técnicas especiais.

Nebulosa M42 e o trapézio de estrelas
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Na foto acima, registrada pelos astrofotógrafos Jesús Ruiz e Maritxu Poyal, a nebulosa M42 é vista em tons avermelhados em primeiro plano, no centro superior direito da foto. Ao seu lado esquerdo, quase no centro da imagem, a pequena nebulosa NGC 1977 compartilha sua companhia. Do lado esquerdo, o trapézio de estrelas.
De tão belo, observar o trapézio pode tomar várias horas do astrônomo amador, que não cansa de se encantar com a luz quase hipnotizante das quatro estrelas, chamadas Theta Orionis. A mais brilhante, Theta Orionis C, se localiza a 1350 anos-luz de distância e sua intensa radiação ioniza o gás responsável pela tênue luz que se vê quando o trapézio é observado através de um pequeno telescópio.
Detalhes
Apesar de parecer uma única estrela, Theta Orionis C é na realidade formado por duas estrelas, mas isso só foi possível de ser observado pela primeira vez em 1999, já que a distância angular entre elas é de apenas 20 miliarcosegundos.

Theta Orionis
Para estudar em profundidade o sistema foram necessários telescópios de altíssima resolução angular e em 2009, uma equipe liderada pelos astrofísicos Stefan Kraus e Gerd Weigelt, do Instituto Max Plank de Radioastronomia, da Alemanha, obteve as primeiras imagens do sistema, que permitiram estudar com precisão as características físicas e orbitais de Theta Orionis C.
Combinando as observações feitas com o instrumento AMBER, instalado no telescópio VLT, no deserto de Atacama, no Chile, e imagens registradas nos últimos 12 anos, os astrofísicos calcularam em 11 anos o período orbital do sistema e através da terceira Lei de Kepler concluíram que a massa das estrelas é de 38 massas solares para Theta Orionis C1 e 9 massas solares para Theta Orionis C, concluindo que o duplo sistema é o mais maciço objeto próximo à Nebulosa de Órion.
Como ver
Localizar a nebulosa de Órion é muito fácil e possivelmente você já olhou pra ela sem saber. Trata-se daquele grupinho luminoso de estrelas que está próximo às Três Marias, alvo muito fácil de ser localizado nas madrugadas de setembro. É só olhar pra cima, no quadrante leste.
Bons Céus!


Fotos: No topo, a bela nebulosa de Órion como registrada pelos astrofotógrafos Jesús Ruiz e Maritxu Poyal. Acima: a imagem da esquerda mostra a Nebulosa M42 e em seu interior as quatro estrelas que formam o trapézio. O primeiro detalhe da cena mostra um zoom da região, captado pelo telescópio espacial Hubble. O detalhe ainda mais ampliado é a imagem captada pelo telescópio VLT, onde o sistema binário é visto em alta resolução. O diagrama da direita mostra a órbita do duplo sistema, calculado após 12 anos de observações. A órbita de Júpiter foi inserida no gráfico para comparação de tamanho. Créditos: Nasa/Apod, Jesús Ruiz e Maritxu Poyal, ESA, Apolo11.com.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

SONHO DE EINSTEIN VIRA REALIDADE: FÓTON É APRISIONADO

Sonho de Einstein vira realidade: fóton é aprisionado
Normalmente um fóton, a unidade básica da luz, somente pode ser observado quando ele desaparece. [Imagem: CNRS]





Sonho de Einstein
Uma equipe de pesquisadores europeus conseguiu pela primeira vez estabilizar um estado quântico de forma constante.
Este foi um sonho várias vezes manifestado por Albert Einstein, que afirmava que se contentaria em observar um fóton preso por um segundo - Einstein não se dava muito bem com as predições pouco usuais da mecânica quântica, que ele nunca aceitou por completo.
Clément Sayrin e seus colegas do Laboratório Kastler Brossel, na França, fizeram bem mais do que isso: eles mantiveram um número constante de fótons aprisionados dentro de uma cavidade de micro-ondas "de forma permanente", segundo relataram em um artigo publicado na revista Nature.
Caixa de fótons
Essa caixa de fótons é uma cavidade de ressonância formada por dois espelhos supercondutores, onde os fótons ficam presos de forma contínua, sem precisar que eles sejam continuamente transferidos de uma armadilha para outra.
Normalmente um fóton, a unidade básica da luz, somente pode ser observado quando ele desaparece.
Por exemplo, quando atinge as células fotorreceptoras do nosso olho, o fóton deixa de existir e sua "informação" é traduzida na forma de um impulso elétrico que nos dá consciência de sua finada existência.
Medição fraca balança interpretações da mecânica quântica
Seu aprisionamento - ou estabilização, como chamam os físicos - permite que eles sejam estudados de forma direta, eventualmente sem serem afetados, algo que passou a ser cogitado há pouco tempo com a chamada "medição fraca".
Sonho de Einstein vira realidade: fóton é aprisionado
A "caixa de fótons" é uma cavidade de ressonância formada por dois espelhos supercondutores. [Imagem: Syrin et al.]
Fronteira quântica-clássica
Fótons e outras partículas subatômicas obedecem às regras da mecânica quântica, um tanto esquisita em relação à mecânica clássica.
Mas deve haver uma fronteira entre as duas, um momento em que uma deixa de valer e a outra assume a direção - ou, como parece ser o caso, uma "zona desmilitarizada", onde as duas atuam de uma forma ainda não compreendida.
Cientistas querem colocar esfera em dois lugares ao mesmo tempo
Para estudar essa transição, os cientistas precisam parar, ou estabilizar, as partículas quânticas.
Além do entendimento do funcionamento básico da natureza, esses experimentos têm ligação direta com a computação quântica e com a spintrônica, duas abordagens que surgem no horizonte como sucessoras da atual era da informática eletrônica.