MARAVILHA DO UNIVERSO

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Contemple a Maravilha do Universo

sábado, 30 de junho de 2012

ERUPÇÃO SOLARES VEJA O TAMANHO EM COMPARAÇÃO COM A TERRA


O gigantesco filamento que adornou o disco solar durante vários dias desintegrou-se  após uma violenta explosão. A erupção lançou no espaço uma densa nuvem de plasma para longe do plano orbital dos planetas, pelo que se sabe nenhum foi atingido. Os observatórios espaciais SOHO e SDO registaram imagens impressionantes do fenômeno.

Skywatcher francês Jean-Pierre Brahic tirei essa foto do surto violento solar a partir da mancha solar 1302 sobre a superfície do sol em 22 de setembro de 2011.  Terra é sobreposta por escala.
Comparação das dimensões do filamento pouco antes da erupção com o diâmetro da Terra.
Crédito: SDO (NASA)/AIA consortium/NASA (imagem da Terra)/montagem de Sérgio Paulino.


A erupção de um gigantesco filamento magnético no quadrante noroeste do disco solar. Imagens obtidas a 22 e a 23 de Novembro de 2011 pelo instrumento Atmospheric Imaging Assembly (AIA) do Solar Dynamics Observatory (SDO), através do canal de 304 Å (He II), e pelo coronógrafo LASCO do Solar and Heliospheric Observatory (SOHO).
Crédito: SDO/AIA consortium/LASCO/SOHO Consortium/NRL/ESA/NASA/Helioviewer.


Espectacular erupção de um filamento magnético seguida de uma ejecção de massa coronal


O poder de destruição do nosso sol vai além do imaginado; A imagem mostra um filamento solar formando um arco magético e como mostra a imagem a Terra passa por dentro deste filamento com muitas Terras de sobra, em comparação é com se fosse um espirro do nosso astro rei com resfriado

sexta-feira, 29 de junho de 2012

OBSERVAÇÕES POR TELESCÓPIOS PEQUENOS REVELAM DOIS PLANETAS EXTRA SOLARES

Dois novos exoplanetas com constituição semelhante à de Júpiter, que é gasoso, foram identificados pelo telescópio Kelt, do observatório Winer, no Arizona (EUA). 

Ilustração artística do exoplaneta Kelt-1b (à dir.), localizado por telescópio do Arizona (EUA). Créditos: The New York Times
O Kelt tem um custo de fabricação baixo (US$ 75 mil) se comparado a outros cuja cifra costuma chegar à casa dos bilhões. Ele também é considerado pequeno para os padrões por causa de sua lente de 42 milímetros. Mas deve-se a ele a descoberta dos novos planetas fora do Sistema Solar. 

Um deles é o Kelt-1b, que possui 27 vezes a massa de Júpiter e é bem denso e quente (a temperatura gira em torno dos 2.200ºC na superfície). Ele fica a 825 anos-luz da Terra. 

Localizado na constelação de Andrômeda, o Kelt-1b está tão perto de sua estrela, que leva apenas 29 horas para completar uma órbita. 

Já o segundo, o Kelt-2Ab, tem 50 vezes a massa de Júpiter e é raro por ficar próximo a uma estrela que emite muito brilho, na constelação de Auriga. 

Esse brilho justamente fornecerá dados para que os astrônomos identifiquem a composição da atmosfera do Kelt-2Ab, que se localiza a 360 anos-luz do nosso planeta. 

"Este é o único modo de compreender de fato o interior e o exterior do Kelt-2Ab", afirmou o astrônomo da Universidade do Estado de Ohio, Thomas Beatty, que apresentou as recentes descobertas no congresso da Sociedade Americana de Astronomia, em Anchorage, no Alasca, no último dia 13. 

"Assim podemos analisar os sinais luminosos que atravessam ou refletem o planeta", acrescentou. 

terça-feira, 26 de junho de 2012

NOVA OBSERVAÇÃO DO HUBBLE MOSTRA IMAGEM DO AGLOMERADO GLOBULAR M10

uma pitada grosseiros das estrelas cortadas com barras brilhantes de vermelho e azul contra o veludo negro do espaço
Como muitos dos objetos mais famosos do céu, aglomerado globular Messier 10 foi de pouco interesse para o seu descobridor. Charles Messier, astrónomo do século 18 francês, catalogado mais de 100 galáxias e aglomerados, mas foi principalmente interessado em cometas. Através dos telescópios disponíveis no momento, cometas, nebulosas, aglomerados globulares e galáxias apareceram apenas como desmaio, manchas difusas e poderia facilmente ser confundido por um outro. Só observando cuidadosamente seus movimentos - ou a falta dele - eram os astrônomos foram capazes de distingui-los :. cometas se movem lentamente em relação às estrelas ao fundo, enquanto outros mais distantes objetos astronômicos não se move em todas as decisões de Messier para catalogar todos os objetos que ele poderia encontrar, e que não foram cometas, foi uma solução pragmática que teria um enorme impacto sobre astronomia. Seu catálogo de pouco mais de 100 objetos inclui muitos dos objetos mais famosos do céu noturno. Messier 10, visto aqui em uma imagem do Telescópio Espacial da NASA / ESA Hubble, é um deles. Messier descreveu na primeira edição de seu catálogo, que foi publicado em 1774 e incluiu os primeiros 45 objetos que ele identificou. Messier 10 é uma bola de estrelas que fica a cerca de 15.000 anos-luz da Terra, na constelação de Ophiuchus (O Portador da Serpente). Aproximadamente 80 anos-luz de diâmetro, que deve, portanto, aparecem cerca de dois terços do tamanho da lua no céu à noite. No entanto, as suas regiões externas são extremamente difuso, e até mesmo o núcleo relativamente brilhante é muito fraca para ver a olho nu. Hubble, que não tem problemas em ver objetos fracos, observa a parte mais brilhante do centro do aglomerado nesta imagem, uma região que é cerca de 13 anos-luz de diâmetro. Esta imagem é composta por observações feitas em luz visível e infravermelha usando a câmera avançada de Hubble para avaliações. As observações foram realizadas como parte de uma pesquisa Hubble grande de aglomerados globulares na Via Láctea. Uma versão dessa imagem foi celebrado escondido do Hubble Concurso Tesouros Processamento de Imagem por flashenthunder competidor. Hidden Treasures é uma iniciativa de convidá-entusiastas da astronomia para pesquisar o arquivo do Hubble para imagens impressionantes que nunca foram vistas pelo público em geral. A competição já fechou e os resultados serão publicados em breve. Crédito: ESA / Hubble & NASA

sábado, 23 de junho de 2012

TELESCÓPIO HUBBLE DIVILGA IMAGEM DE GALÁXIA ANÃ


O telescópio espacial Hubble, projeto da Nasa e da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), capturou uma imagem da galáxia anã UCG 5497, que está localizada a cerca de 12 milhões de anos-luz de distância da constelação Ursa Maior. 

A galáxia anã UGC 5497 vista pelo Telescópio Hubble. Foto: NASA / ESA / AFP
A imagem, que se assemelha a um punhado de sal sobre um fundo negro, foi divulgada pela NASA na quarta-feira (20). Ela mostra a galáxia anã compacta azul repleta de grupos de estrelas. As brilhantes estrelas azuis que surgem nestes aglomerados ajudam a dar à galáxia o tom azulado, que tem uma duração de vários milhões de anos até que os astros de rápida combustão explodem como supernovas. 

A UGC 5497 é considerada parte do grupo de galáxias 81 M, que se tornou uma área de pesquisa do telescópio em 2008, à procura de novas candidatas a galáxias anãs. 

Fonte: G1

quarta-feira, 20 de junho de 2012

NGC5965 E NGC5963 EM DRACO

Estas duas galáxias espirais formam um par fotogênico, encontradas dentro dos limites da constelação
 boreal de Draco. Contrastando em cores e orientação, NGC 5965 está quase de lado em relação à nossa
 linha de visão e é dominada por tons amarelos, enquanto a azulada NGC 5963 está quase de frente. Claro
 que, mesmo neste instantâneo cósmico bem enquadrado, a cena é invadida por outras galáxias,
 incluindo a pequena elíptica NGC 5969, no canto inferior esquerdo. Estrelas brilhantes e 
pontiagudas em nossaprópria Via Láctea estão espalhadas através do plano. Embora 
elas pareçam estar perto e ter tamanhos semelhantes, as galáxias NGC 5965 e
 NGC 5963 estão distantes e não são 
relacionadas, aparecendo por acaso perto no céu. NGC 5965 está cerca de 150 milhões de 
anos-luz mais distante,  
possuindo aproximadamente 200.000 anos-luz de diâmetro. Muito menor, a galáxia NGC 5963 está a 
apenas 40 milhões de anos-luz de distância e por isso não está associada à espiral ao lado. Difícil 
de se observar, NGC 5963 possui fracos braços espirais extraordinariamente azuis, tornando-a uma 
galáxia de baixo brilho superficial.
Créditos e direitos autorais: Stephen Leshin

sábado, 16 de junho de 2012

VOYAGER 1CHEGA A FRONTEIRA DO SISTEMA SOLAR DIZ NASA

A sonda espacial Voyager 1 chegou aos limites do sistema solar, ampliando seu próprio recorde
 de ser o objeto feito pelo homem que viajou a maior distância no espaço. Segundo um
comunicado publicado pela Nasa, o equipamento está enviando dados para a Terra que 
demonstram um grande aumento no número de partícular originadas fora do sistema solar. 



Informações enviadas pela sonda demoram quase 17 horas para chegar na Terra. Imagem: Reuters.
"Os responsáveis pela missão Voyager, ao ver os dados desse rápido crescimento, estão mais perto de uma conclusão histórica e inevitável - a de que o primeiro emissário da humanidade ao espaço está nas fronteiras do nosso sistema solar", indica o texto da Agência Espacial dos Estados Unidos. 

As partículas indentificadas pela Voyager 1 são provenientes de estrelas que explodiram em outros locais da galáxia. A quantidade cresce de forma estável conforme a sonda avança no espaço, mas o aumento foi particularmente maior nos últimos meses. 

"De janeiro de 2009 a janeiro de 2012, houve um aumento gradual de cerca de 25% no número de raios cósmicos encontrados pela Voyager", disse Ed Stone, um dos cientistas do projeto. "Mais recentemente, vimos uma escalada muitio rápida nessa parte do espectro de energia. A partir do dia 7 de maio, o impacto dos raios cresceu 7% em uma semana e 9% em um mês", exemplificou. 

A sonda, junto da sua irmã, a Voyager 2, foi lançada em 1977 e está a aproximadamente 18 bilhões de quilômetros do Sol. Ela se move a 17 quilômetros por segundo e atualmente a informação que envia leva cerca de 16 horas e 38 minutos para chegar ao terminais da Nasa. 

A Voyager 2, por sua vez, está a cerca de 15 bilhões de quilômetros do Sol. Juntas, as sondas exploraram todos os planetas gigantes do Sistema Solar - Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, assim como 48 de suas luas. 

A exata posição da fronteira do sistema solar é desconhecida, mas outro indicador de que a sonda entrou no espaço interestelar deve ser a mudança nas direções do campo magnético em volta do equipamento. Os cientistas da Nasa estão buscando dados para checar se isso de fato ocorre. 

"As leis da física indicam que, algum dia, a Voyager será o primeiro objeto feito pelo homem a sair do sistema solar, mas ainda não sabemos quando esse dia vai chegar. Os últimos dados indicam que estamos claramente em uma região onde as coisas mudam mais rápido. É muito empolgante, estamos chegando aos limites do sistema solar", disse Stone. 

O plutônio que abastece os motores da Voyager deve durar até 2025. Quando o combustível acabar, as sondas continuarão a vagar pelo espaço até entrar na órbita de outras estrelas da Via Láctea, mas não conseguirão mais transmitir informações para a Terra. 

terça-feira, 5 de junho de 2012

COMEÇA O TRÂNSITO DE VÊNUS ENTRE A TERRA E O SOL


Nasa registra o começo do trânsito de Vênus entre a Terra e o Sol. Foto: Reuters/Nasa



A Nasa (agência espacial norte-americana) mostra as primeiras imagens do trânsito de Vênus entre a Terra e o Sol, que acontece nesta terça-feira (5). O fenômeno de quase sete horas de duração será visto como um ponto preto na superfície solar. No Brasil, ele só deve ser visto em alguns pontos do Acre, do Amazonas e de Roraima. 
Acompanhe ao vivo, em cobertura especial da Nasa! 

Os Trânsitos de Vênus são pouco comuns, acontecem em pares separados por oito anos e depois não voltam a ocorrer em menos de 100 anos. O último foi em 2004, e, após esse, que completa o par, os especialistas calculam que não acontecerá outro até 2117. 


O início do fenômeno será visível na América do Norte (em todos os Estados Unidos, no centro e no leste do Canadá), em toda a América Central e no Caribe e no norte da América do Sul (na parte central e norte do Peru, em Equador, Colônia e na Venezuela, em quase todo o território), desde que o tempo fique aberto. O final do fenômeno não será visto nestas regiões por causa do pôr-do-sol. 
Toda a passagem de Vênus diante do Sol poderá ser vista no leste da Ásia e na região do Pacífico Ocidental. Na Europa, Oriente Médio e no sul da Ásia serão visíveis as etapas finais da passagem, à medida que for amanhecendo na região, na quarta-feira (6). 
A maior parte da América do Sul, assim como o oeste e o sudoeste da África, não conseguirão observar o fenômeno. 
A Nasa prometeu "a melhor vista possível do evento" através de imagens em alta resolução captadas de seu Observatório de Dinâmica Solar (SDO, na sigla em inglês), em órbita ao redor da Terra. No site da agência é possível ver o trânsito em tempo real. 
"Uma passagem assim é um espetáculo maravilhoso e raro. Se levarmos em conta a imensidão do céu, é bastante incomum que um planeta passe em frente ao disco do Sol e é preciso esperar 2117 para [ver] o próximo", disse o co-pesquisador do SDO, Richard Harrison. 
No entanto, os especialistas advertem que o fenômeno só deve ser observado com mecanismos que bloqueiem a luz solar aprovados para evitar risco de cegueira. 

domingo, 3 de junho de 2012

CIENTISTAS DETERMINAM DATA DE COLISÃO ENTRE VIA LÁCTEA E ANDRÔMEDA


Ilustração da Nasa mostra as duas galáxias logo antes da colisão. Foto: NASA; ESA; Z. Levay and R. van der Marel, STScI; T. Hallas; and A. Mellinger
Nossa galáxia, a Via Láctea, está em rota de colisão frontal com a vizinha Andrômeda e a batida deve acontecer em 4 bilhões de anos, anunciaram astrônomos da Nasa nesta quinta-feira (31). 
E se mundo sobreviver a 2012, também deve sobreviver ao impacto: segundo os cientistas, a Terra não deve ser destruída, mas nosso Sistema Solar deve ser lançado para outras partes do espaço. 

A aproximação entre a Via Láctea e Andrômeda já era conhecida há muitos anos. Nossa vizinha está se movendo em nossa direção a mais de 400 mil quilômetros por hora (nessa velocidade, dá para chegar na Lua em uma hora). No entanto, não se sabia se isso ia gerar uma colisão, uma "topada" de leve ou se Andromeda passaria pertinho, mas sem nos atingir. 

Agora, os cientistas já sabem. As duas galáxias vão colidir sim e a batida tem data marcada: em 4 bilhões de anos. A partir daí, elas vão se unir em apenas uma " um processo que deve demorar outros 2 bilhões de anos. 

Como as estrelas ficam muito longe umas das outras, elas não devem colidir entre si. No entanto, serão lançadas para órbitas diferentes. Segundo as simulações feitas pelos astrônomos, o nosso Sistema Solar deve ser jogado para uma área muito mais distante do centro da galáxia do que a que se encontra hoje. 

Depois da batida entre Via Láctea e Andrômeda, outra colisão está prevista " com a galáxia do Triângulo. Existe ainda uma pequena chance de que Triângulo acerte a Via Láctea antes de Andrômeda. Quando tudo estiver terminado, as três serão uma galáxia só. 

Fonte: G1