MARAVILHA DO UNIVERSO

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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Planeta Júpiter é ocultado pela Lua na noite de Natal



Quem olhou para o céu nesta terça-feira, noite de Natal, pôde verificar a olho nu o último fenômeno celestial de 2012: o planeta Júpiter foi ocultado pela Lua, por volta das 21h (horário de Brasília). Júpiter permaneceu atrás da Lua por aproximadamente 80 minutos no fenômeno conhecido como "ocultação". 
O planeta Júpiter foi ocultado pela Lua na noite desta terça-feira. Foto: Alan Santos / vc repórter
De acordo com o Observatório Nacional, a Lua estava quase cheia, com 90% do seu disco iluminado. A ocultação foi vista em grande parte do Brasil com exceção de Roraima e do norte do Amazonas. 

"Júpiter já está bem visível na constelação de Touro, que, no Rio de Janeiro, no horário da ocultação, estará bem alta a leste. Nesta fase, visto a olho nu, Júpiter parece uma estrela de magnitude -2,7, e seu brilho está maior que o da estrela Sirius, a mais brilhante vista no céu", informou o Observatório Nacional em nota divulgada antes da ocultação. 

Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar, um gigante gasoso que possui muitas luas (satélites naturais). As quatro principais são chamadas Luas Galileanas (Io, Europa, Ganimedes e Calisto), pois foram observadas pela primeira vez pelo físico italiano Galileu Galilei, em 1610. Elas são os satélites mais famosos do Sistema Solar, depois da Lua que orbita ao redor da Terra. 

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Poeira diminui brilho de estrela que fica a 370 anos-luz da Terra




Imagem infravermelha feita pelo telescópio Spitzer, da Nasa, mostra estrela Zeta Ophiuchi envolta de poeira. Foto: NASA/JPL-CaltecH
Imagem infravermelha feita pelo telescópio Spitzer, da Agência espacial americana, a Nasa, mostra a estrela gigante Zeta Ophiuchi envolta de poeira, dando um efeito impressionante de ondulações.
O corpo celeste é uma estrela jovem e quente, localizada a 370 anos-luz de distância da Terra. Segundo a Nasa, ela supera o Sol em muitos aspectos: é seis vezes mais quente, oito vezes maior, tem 20 vezes mais massa e brilha 80 mil vezes mais.
Ainda de acordo com a agência, mesmo existindo a uma longa distância, a estrela uma das mais brilhantes do céu se não fosse uma camada de poeira que "escurece" seu brilho.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

NOVO PLANETA É DETECTADO EM ZONA HABITÁVEL DE ESTRELA PRÓXIMA



Concepção artística de cinco possíveis planetas que orbitam a estrela Tau Ceti, que fica a apenas 11,9 anos-luz da Terra. CRÉDITO: J. Pinfield para a rede RoPACS da Universidade de Hertfordshire, 2012.
Uma estrela parecida com o Sol em tamanho próximo de nosso sistema solar pode hospedar cinco planetas, incluindo um talvez capaz de suportar vida como nós a conhecemos, relata um novo estudo.
Os astrónomos detectaram cinco possíveis planetas alienígenas circulando a estrela Tau Ceti, que é inferior a distância de 12 anos-luz da Terra - logo ali na esquina no esquema cósmico das coisas. Um dos mundos recém parece orbitar na zona habitável Tau Ceti, uma referência de distâncias de uma estrela onde a água líquida pode existir na superfície de um planeta.
Com um mínimo de massa apenas 4,3 vezes a da Terra, tendo mais ou menos o tamanho da lua este planeta potencial seria o menor já encontrado na zona habitável  de uma estrela parecida com o Sol se for confirmado, disseram os pesquisadores.
Esta descoberta é de acordo com a nossa visão emergente de que praticamente todas as estrelas têm planetas, e que a galáxia deve ter muitos desses potencialmente habitáveis ​​do tamanho da Terra planetas ", o co-autor Steve Vogt, da Universidade da Califórnia, Santa Cruz, disse em um comunicado. "Eles estão em toda parte, mesmo ao lado."
Os cinco candidatos a planetas são relativamente pequenos, com massas mínimas variando de 2 a 6,6 vezes a da Terra. O mundo possivelmente habitável, que completa uma volta em torno Tau Ceti cada 168 dias, é improvável que seja um planeta rochoso como a Terra, disseram os pesquisadores.
"É impossível dizer a composição, mas eu não considero neste planeta em particular para ser muito provável que tenha uma superfície rochosa", o autor Mikko Tuomi, da Universidade de Hertfordshire, na Inglaterra, disse SPACE.com via e-mail. "Pode ser um 'mundo de água", mas, no momento, é uma incógnita. "
Sinais de mancha do ruído
Tau Ceti é um pouco menor e menos luminosa do que o nosso sol. Fica a 11,9 anos-luz de distância, na constelação de Cetus (Baleia) e é visível a olho nu no céu à noite. Devido à sua proximidade com o sol  a natureza de Tau Ceti tem atuação destacada na ficção científica ao longo dos anos.
Os astrônomos têm procurado exoplanetas  em torno Tau Ceti antes e não deu em nada. Mas no novo estudo, os pesquisadores foram capazes de puxar cinco possíveis sinais planetários debaixo de uma montanha de ruído.
Tuomi e sua equipe re-analisadas 6.000 observações de Tau Ceti feitas por três espectrógrafos diferentes, instrumentos que permitem aos pesquisadores detectar as pequenas oscilações gravitacionais que orbitam planetas induzir em suas estrelas-mãe.
Os três instrumentos são a alta precisão Radial velocidade Planeta Searcher (Harps), no telescópio do Observatório Europeu do Sul 3,6 metros em La Silla, no Chile, a Universidade College London Echelle Spectrograph (UCLES) no Telescópio Anglo-Australiano em Siding Spring, na Austrália , e os de alta resolução Echelle Spectrometer, ou contrata, no telescópio Keck de 10 metros no topo do Mauna Kea, no Havaí.
Usando nova análise e técnicas de modelagem, a equipe avistou os cinco sinais fracos, com sucesso, separando-os do ruído causado pela atividade estelar e outros fatores.
"Somos pioneiros novas técnicas de modelagem de dados, adicionando sinais artificiais para os dados e testar a nossa recuperação dos sinais com uma variedade de abordagens diferentes", disse Tuomi em comunicado. "Isso melhorou significativamente nossas técnicas de modelagem de ruído e aumento da nossa capacidade de encontrar planetas de pequena massa."
Os novos métodos de análise devem ajudar na busca por planetas pequenos, permitindo que mais e mais deles possa ser visto por toda a galáxia, disseram pesquisadores.
Um sistema planetário perto?
Os cinco planetas permanecem candidatos neste momento e não se tornará descobertas oficiais até que sejam confirmados por análise ou observações. E isso não é uma coisa certa, disseram os pesquisadores.
"Estou muito confiante de que os três menores periodicidades estão realmente lá, mas eu não posso dizer  com certeza se eles são de origem planetária ou alguns artefatos de modelagem de ruído insuficiente ou atividade estelar e / ou ciclos magnéticos, nesta fase," Tuomi, disse, referindo-se para os planetas potenciais com períodos orbitais de dia 14, 35 e 94 (em comparação com 168 dias para o candidato zona habitável e 640 dias para que o
mundo mais distante em órbita).
"A situação é ainda pior para o candidato possível zona habitável, porque a própria existência desse sinal é incerto, mas de acordo com nossos critérios de detecção do sinal está lá e nós não podemos descartar a possibilidade de que ele de fato é de origem planetária", ele adicionado. "Mas não sei o que mais poderia ser, também."
Se os planetas Tau Ceti realmente existem, a sua proximidade seria torná-los alvos de futuros instrumentos para estudar, disseram os pesquisadores.
"Tau Ceti é um dos nossos vizinhos cósmicos mais próximos e tão brilhante que pode ser capaz de estudar as atmosferas desses planetas em um futuro não muito distante", James Jenkins, da Universidade do Chile e da Universidade de Hertfordshire, disse em um comunicado. "Os sistemas planetários encontrados em torno de estrelas próximas perto de nosso sol indicam que estes sistemas são comuns em nossa galáxia, a Via Láctea."
Se confirmado, os planetas Tau Ceti não seriam os mais próximos à Terra exoplanetas. Esse título ainda vai para Alpha Centauri Bb , que assa um mundo quente e rochoso, recentemente visto apenas 4,3 anos-luz de distância, no sistema estelar mais próximo ao nosso.
O novo estudo foi aceito para publicação na revista Astronomy & Astrophysics.


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Sondas da Nasa devem se chocar com a Lua nesta segunda-feira



Ilustração mostra como deverá ser o trajeto final das sondas gêmeas. (Foto: Nasa.
As sondas gêmeas Ebb e Flow, que por um ano fizeram imagens que permitem conhecer melhor a estrutura interna da Lua, devem concluir sua missão na próxima segunda-feira (17), caindo em uma montanha do polo norte do satélite às 20h28 (horário de Brasília), segundo informações da Nasa.
"A missão foi um sucesso, mas este é um momento um pouco triste para mim", disse esta semana David Lehman, o gerente do programa GRAIL (a sigla em inglês que corresponde a Laboratório Interior e de Recuperação de Gravidade), em entrevista coletiva dada em Pasadena, Califórnia.
Após anos de preparação, um foguete Delta II partiu em setembro de 2011 propulsando rumo à Lua dois satélites: o GRAIL A - que estudantes americanos batizaram como Ebb - e o GRAIL B, batizado como Flow.
Essas sondas, que voam lado a lado, empregaram um sistema de campo gravitacional de alta qualidade para determinar a estrutura interior da Lua. No domingo será completada a última órbita dos robôs gêmeos, cujo combustível está acabando, e o controle da missão dará comando para que todos os instrumentos científicos sejam desligados.
Após isso, Ebb e Flow se dirigirão ao cume de uma montanha no polo norte da Lua e concluirão sua missão, caindo no solo antes de passar ao outro lado do satélite, invisível desde a Terra.
A partir de medições de sondas da missão Grail foi possível conscluir que os asteroides e cometas que colidiram com a Lua não apenas tornaram sua superfície esburacada, mas também provocaram profundas fraturas na crosta do satélite terrestre. Esses resultados surpreeram os cientistas envolvidos na missão, que tiveram trabalhos publicados numa edição impressa da "Science" do começo do mês.

A descoberta pode ajudar a decifrar um enigma sobre Marte. No planeta vizinho da Terra, fraturas similares podem ter proporcionado um caminho para que a água da superfície penetrasse profundamente no solo, onde ela pode estar até hoje, afirmaram os cientistas.
"Marte pode ter tido um antigo oceano e todos nós nos perguntamos para onde ele foi. Bem, esse oceano pode muito bem estar no subterrâneo", afirmou a cientista Maria Zuber, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
"Sabia-se que os planetas rochosos do Sistema Solar tinham sofrido muitos impactos há vários bilhões de anos, mas ninguém pensava que a superfície lunar tivesse sido tão maciçamente bombardeada", destacou Maria Zuber, encarregada científica da missão.
As duas sondas gêmeas, em órbita polar desde janeiro passado, fizeram medições muito precisas do campo gravitacional lunar que revelaram a divisão das massas, assim como a espessura e a composição dos diferentes estratos da Lua, até seu núcleo.
Deixaram claro, por exemplo, que a crosta lunar é muito mais fina do que pensavam os cientistas, ao apresentar uma espessura de 34 km a 43 km, de 6 km a 12 km a menos do que o se tinha calculado até agora.
A composição da Lua aparece, então, como "similar à da Terra, o que alimenta a teoria de que está formada por materiais terrestres espalhados após um enorme impacto no começo da história do Sistema Solar", explicou Mark Wieczorek, do Instituto de Física do Globo de Paris, autor de um dos três estudos sobre os resultados da missão Grail.
Estas pesquisas foram apresentadas na conferência anual da American Geophysical Union, em San Francisco. Em relação à sua superfície, o interior da Lua parece extremamente regular. Os cientistas descobriram que a maior parte das variações constatadas no campo gravitacional eram produto de formações geológicas produzidas na superfície, como montanhas ou crateras.
A crosta externa da lua carece de estruturas rochosas densas e é constituída, provavelmente, por materiais porosos ou pulverizados. O mapa do interior da Lua revela, por sua vez, a existência de mapas mais densas, formadas por magma vulcânico, que terminou se solidificando e formando densas paredes rochosas.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Sonda acha maior sistema de rios fora da Terra



Ao contrário de água, rio em Titã tem hidrocarbonetos em estado líquido. Foto: Divulgação

A sonda Cassini, das agências espaciais Europeia (ESA, na sigla em inglês) e americana (a Nasa), registrou o que parece ser um rio na lua Titã, de Saturno. O curso seguiria por cerca de 400 km, afirmam os cientistas.
Titã é o único corpo do Sistema Solar, além da Terra, a ter líquidos estáveis em sua superfície. Só que, ao invés de água, a lua tem hidrocarbonetos - como etano e metano - em seus rios e lagos.
Segundo a missão, é a primeira vez que se registra um sistema de rios tão grande e complexo fora do nosso planeta. Os cientistas acreditam que os hidrocarbonetos líquidos preenchem o curso porque ele aparece escuro nos registros do satélite. O rio acaba no mar Kraken que, em tamanho, estaria entre os mares Cáspio e Mediterrâneo.
"Apesar de alguns desvios pequenos e locais, a relativa linearidade do vale do rio sugere que ele segue o trajeto de ao menos uma falha (geológica), similar a outros grandes rios na margem sul do mesmo mar de Titã", diz Jani Radebaugh, do time de pesquisadores da missão.
Outros registros interessantes sobre o ciclo dos hidrocarbonetos líquidos de Titã já foram feitos. Em 2010, por exemplo, o registro de regiões escurecidas na superfície da lua indicava que havia ocorrido uma recente pancada de chuva no local. Em 2008, a Cassini confirmou a existência de um lago de etano líquido no hemisfério sul.
"Esta imagem nos dá uma vista de um mundo em movimento. A chuva cai, e rios movem essa chuva para lagos e mares, onde ela evapora e começa o ciclo todo de novo. Na Terra, o líquido é água; em Titã, é metano, mas em ambos os casos, isso afeta quase tudo que ocorre", diz Steve Wall, do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa.


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

NGC 1277 TEM O MAIOR BURACO NEGRO JÁ ENCONTRADO COM MASSA DE 17 BILHÕES DE SÓIS



Esta imagem mostra a galáxia NGC 1277 em disco, como visto pelo Telescópio Espacial Hubble. A galáxia pequena, achatada tem uma das maiores centrais maciços buracos negros já encontrados em seu centro, o equivalente de 17 bilhões de sóis. Crédito: NASA / ESA / Andrew C. Fabian / CE Remco van den Bosch (MPIA).
Astrônomos descobriram o que pode ser o buraco mais negro maciço já conhecido em uma pequena galáxia cerca de 250 milhões de anos-luz da Terra, dizem cientistas.
O buraco negro supermassivo tem uma massa equivalente a 17 bilhões de sóis e está localizado no interior da galáxia NGC 1277 na constelação de Perseus. Torna-se cerca de 14 por cento da massa sua galáxia hospedeira, em comparação com a de 0,1 por cento um buraco preto normal representaria, segundo cientistas.
"Esta é uma galáxia realmente esquisita", disse o membro da equipa Karl Gebhardt, da Universidade do Texas em Austin, em um comunicado. "É quase todo de buraco negro . E este poderia ser o objeto primeiro de uma nova classe de sistemas galáxia-buraco negro ".
O buraco negro gigante é cerca de 11 vezes mais ampla como a órbita de Netuno ao redor do nosso sol, disseram os pesquisadores. A massa é tão acima normal que os cientistas demoraram um ano para checar e enviar o seu trabalho de pesquisa para publicação, de acordo com o principal autor do estudo, Remco van den Bosch.
"A primeira vez que eu calculei, pensei eu devo ter feito algo errado. Nós tentamos novamente com o mesmo instrumento, em seguida, com um instrumento diferente", disse van den Bosch, o astrônomo alemão Max Planck de Astronomia, disse a  SPACE.com . "Então eu pensei, 'Talvez alguma coisa está acontecendo.'"
Evolução galáctica questionado
A descoberta pode ter implicações para o nosso entendimento de como buracos negro gigante desevolve   no centro de galáxias.
Astrônomos tipicamente acreditam que o tamanho da parte central de uma galáxia, e o interior do buraco negro da mesma, estão ligados. Mas as proporções muito diferentes visto em NGC 1277 estão chamando muito a atenção nesta questão.
Buraco negro de NGC 1277 poderia ser muitas vezes mais maciço do que o seu maior concorrente conhecido, que se estima, mas não confirmou ter entre 6.000 milhões e 37 mil milhões de massas solares em  tamanho representa cerca de 59 por cento da massa central da sua galáxia anfitriã - o bojo de estrelas no núcleo. Concorrente mais próximo do objeto está na galáxia NGC 4486B, cujo buraco negro ocupa 11 por cento da massa que galáxia bojo central. 
 No entanto, a equipe de van den Bosch, diz que também viu cinco galáxias com NGC 1277 perto de outros que olham sobre o mesmo, e pode também abrigar gigantescos buracos negros dentro deles.
"Você sempre espera encontrar um tipo [de um fenômeno], mas agora temos seis deles", disse van den Bosch. "Nós não esperamos que eles, possam influenciar os buracos negros  de outras galáxias."
A pesquisa está detalhada na edição do dia (29 de novembro) da revista Nature.
Foto da pequena galáxia NGC 1277, que é o lar de um buraco negro colossal tão grande quanto 17 bilhões de sóis.
A galáxia NGC 1277 é pequena casa para um buraco negro colossal e está inserida no cluster próxima Perseus galáxia, a uma distância de 250 milhões de anos-luz da Terra. NGC1277 é a galáxia pequena no centro da imagem. Em comparação com todas as outras galáxias em torno dele, a NGC 1277 é muito compacta e plana. . Imagem divulgada 28 de novembro de 2012 Crédito: David W. Hogg, Michael Blanton, e com a colaboração SDSS
 O Censo de buraco negro
Van den Bosch disse que sua equipe descobriu os buracos negros de mega tamanhos durante uma pesquisa para buscar "os maiores buracos negros que poderiam encontrar."
Os astrônomos analisaram a luz vinda de 700 galáxias, usando um telescópio de captação de luz imensa: o telescópio Hobby-Eberly na Universidade do Texas em Austin McDonald Observatory .
A partir desse levantamento grande, eles encontraram seis galáxias com estrelas e outros objetos dentro chicotadas sobre eles ao incomum velocidades médias elevadas - mais de 218 quilômetros por segundo a (350 km). As galáxias também eram pequenas, com menos de 9.784 anos-luz de diâmetro.
Suspeitando que a velocidade e o tamanho das medições significava que buracos negros estavam dentro dessas galáxias, a equipe usou Telescópio Espacial Hubble dados de arquivo de NGC 1277 e descobriu o grande buraco negro.
A equipe também observou que a NGC 1277 tem apenas velhas estrelas no seu interior. As mais jovens estrelas da galáxia são de 8 bilhões de anos, quase o dobro da idade do nosso sol.
Van den Bosch disse que está curioso para saber se estes grandes buracos negros foram apenas formados somente nos primeiros anos do universo.
"Poderia ser apenas essa coisa tem se sentado ao redor desde o Big Bangand  e não fez muito desde então", disse ele. "Pode ser uma relíquia do que a formação de estrelas e formação galáctica parecia naquele tempo."

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

GALÁXIAS LARGAS SÃO ECOS DO PASSADO



Uma classe nova galáxia foi identificado usando observações do Very Large Telescope do ESO (VLT), o telescópio Gemini Sul, e do telescópio Canadá-França-Havaí (CFHT). 
Apelidado de "galáxias de feijão verde" por causa de sua aparência incomum, estas galáxias brilham na luz intensa emitida nas imediações de buracos monstro negro e estão entre os objetos mais raros do Universo.
Muitas galáxias têm um buraco negro gigante no seu centro que faz com que o gás em torno dele a brilhar. No entanto, no caso de galáxias feijão verde, toda a galáxia é brilhante, não apenas o centro. Estas novas observações revelam o maior e mais brilhantes regiões brilhantes já encontrados, pensado para ser alimentado por buracos negros centrais que antes eram muito ativo, mas agora estão a desligar.
Mischa astrônomo Schirmer do Observatório Gemini tinha olhado muitas imagens do Universo distante, à procura de aglomerados de galáxias, mas quando se deparou com um objeto em uma imagem do Telescópio Canadá-França-Havaí, ele estava atordoado - parecia que uma galáxia , mas era verde brilhante . Era diferente de qualquer galáxia que ele já tinha visto antes, algo totalmente inesperado. Ele rapidamente aplicado a usar o Very Large Telescope do ESO, para descobrir o que estava criando o brilho incomum verde .
" ESO concedeu-me tempo especial observando a muito curto prazo e apenas alguns dias depois que eu apresentei a minha proposta, este objeto estranho foi observada usando o VLT ", diz Schirmer. " Dez minutos depois que os dados foram tomadas no Chile, eu os tinha no meu computador, na Alemanha. Eu logo reorientou minhas atividades de pesquisa inteiramente como se tornou evidente que eu tinha encontrado algo realmente novo. "
O novo objeto foi rotulado J224024.1-092748 ou J2240. Situa-se na constelação de Aquário (o portador da água) e sua luz levou cerca de 3,7 bilhões de anos para chegar à Terra.
Após a descoberta, a equipe de Schirmer procurou através de uma lista de cerca de um bilhão de outras galáxias  e encontrou mais 16 com propriedades semelhantes, que foram confirmadas por observações feitas no telescópio Gemini Sul. Estas galáxias são tão raros que não há, em média, apenas um em um cubo de cerca de 1,3 bilhões de anos-luz de diâmetro. Esta nova classe de galáxias foi apelidado de galáxias feijão verde por causa de sua cor e porque são superficialmente semelhante, mas maior do que, de ervilha verde galáxias  .
Em muitas galáxias a matéria ao redor do buraco negro supermassivo no centro emite radiação intensa e ioniza o gás circundante, de modo que ela brilha fortemente. Estas regiões brilhantes em galáxias activas típicas são geralmente pequenas, até 10% do diâmetro da galáxia. No entanto, as observações da equipe mostraram que, no caso de J2240, e outros feijões verdes pintadas desde, é verdadeiramente enorme, abrangendo todo o objeto. J2240 exibe uma das regiões maiores e mais brilhantes tais já encontrados. Oxigênio ionizado brilha verde brilhante, o que explica a estranha cor que inicialmente chamou a atenção de Schirmer.
" Estas regiões brilhantes são fantásticos sondas para tentar entender a física de galáxias - é como enfiar um termômetro médico em uma galáxia muito, muito distante " , diz Schirmer. " Normalmente, essas regiões não são nem muito grande nem muito brilhante, e só pode ser visto também em galáxias próximas. No entanto, nestas galáxias recém-descobertas são tão enorme e brilhante que pode ser observada em grande detalhe, apesar de suas grandes distâncias . "
Análise mais aprofundada da equipe dos dados logo revelou um outro enigma. J2240 parecia ter um buraco negro muito menos activo no seu centro do que o esperado a partir do tamanho e brilho da região de incandescência. A equipe acha que as regiões brilhantes deve ser um eco de quando o buraco negro central era muito mais ativo no passado, e que eles vão gradualmente fraca como os restos de radiação atravessam eles e para o espaço .
Estas galáxias sinalizar a presença de um centro de desvanecimento galáctico, marcando uma fase muito fugaz na vida de uma galáxia. No início do Universo galáxias eram muito mais ativo, crescendo buracos negros em seus centros que engolidas estrelas vizinhas e gás e brilhantes, facilmente produzir até 100 vezes mais luz do que todas as estrelas da galáxia juntos. Ecos de luz, como observado em J2240 permitirá aos astrônomos estudar os processos de desligamento desses objetos ativos para entender mais sobre como, quando e por que parar - e por que agora vemos tão poucos deles nas galáxias mais jovens. Isto é o que a equipe pretende fazer a seguir, seguindo-se nesta pesquisa com novas observações de raios-X e espectroscópicos. " Descobrir algo genuinamente novo é o sonho de um astrônomo realidade, um evento de uma vez-em-um-vida, "conclui Schirmer . " É muito inspirador! "
Notas
 Os astrónomos estudaram o objeto usando o espectrógrafo X-shooter poderosa do VLT. Ao dividir-se a luz em suas cores componentes que poderiam descobrir a composição do material incandescente e porque ele estava brilhando tão brilhantemente.
 A pesquisa foi feita utilizando o enorme banco de dados on-line do Sloan Digital Sky Survey (SDSS).
verde ervilha galáxias são pequenas galáxias luminosas submetidos formação estelar vigorosa. Eles foram visto pela primeira vez em 2007 pelos participantes do Galaxy Zoo astronômico crowd-sourcing projeto. Ao contrário de feijão verde, estas galáxias são muito pequenas - a nossa galáxia, a Via Láctea contém uma massa equivalente à de cerca de 200 médias verdes galáxias ervilha. A semelhança entre ervilha e feijão verde galáxias se limita à sua aparência, como a maioria deles não estão intimamente relacionados.
  Em muitas galáxias activas a vista do buraco negro central é bloqueada por grandes quantidades de pó, o que torna difícil determinar a actividade do buraco negro. Para verificar se as galáxias feijão verde são realmente diferentes de outras galáxias com centros ocultos, os astrônomos analisaram dados de estas galáxias em comprimentos de onda muito mais tempo infravermelhos que penetram facilmente nuvens de poeira mesmo muito grossas. As regiões centrais do J2240, e as outras galáxias feijão verde, acabou por ser muito mais fracas do que o esperado. Isto significa que o núcleo activo é agora realmente muito mais fraco do que o sugerido pelo brilho das regiões brilhantes.

Comunicado n º: eso1249
Nome: J224024.1-092748
Tipo: • Universo Primordial: Galaxy: Atividade: AGN
Facilidade: CFHT, Gemini Observatory, o Very Large Telescope

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Imagens térmicas de luas de Saturno lembram videogame Pac-Ma



A sonda Cassini, da agência espacial americana (Nasa), captou dados térmicos de duas luas de Saturno que lembram o personagem Pac-Man, criado para os consoles de videogame Atari nos anos 1980. 
Imagens térmicas feitas de duas luas de Saturno lembram Pac-Man. Foto: Nasa/JPL-Caltech/GSFC/SWRI
Uma das imagens obtidas por raios infravermelhos é da lua Mimas, vista em fevereiro de 2010, e a outra, de setembro do ano passado, pertence a Tétis.
As partes mais frias dos satélites estão em roxo e as mais quentes aparecem em branco. As temperaturas registradas em Tétis são extremamente frias, entre 203° C e 183° C negativos. Já em Mimas, a variação observada foi de -208° C a -178° C.
Os cientistas acreditam que essa forma de Pac-Man seja criada porque elétrons de alta energia bombardeiam regiões de baixa latitude do lado das luas voltado para a órbita de Saturno, o que transforma uma superfície macia em gelo duro compactado. Em Tétis, também há um bombardeio de partículas de gelo vindas de outra lua do planeta, chamada Encélado, o que contribui para alterar a superfície.
"O sistema de Saturno " e até mesmo de Júpiter " poderia ser uma verdadeira galeria desses personagens", disse Carly Howett, principal autora de um artigo publicado recentemente no site da revista "Icarus".
"Encontrar um novo Pac-Man no sistema de Saturno revela que os processos que criam essas figuras são mais amplos que o imaginado", afirmou Linda Spilker, cientista da Cassini no Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, em Pasadena, na Califórnia. Segundo ela, observações futuras da sonda poderão mostrar outros fenômenos para ajudar a compreender a evolução das luas de Saturno e além dele.
A variação de brilho em Tétis foi observada pela primeira vez pela sonda Voyager, da Nasa, em 1980.
A missão Cassini-Huygens é um projeto cooperativo da agência espacial americana, da Agência Espacial Europeia (ESA) e da Agência Espacial Italiana (ASI).


sábado, 1 de dezembro de 2012

Nasa desmente 'fim do mundo' e alerta sobre suicídios



Após receber uma enxurrada de cartas de pessoas seriamente preocupadas com teorias que preveem o fim do mundo no dia 21 de dezembro de 2012, a agência espacial americana (Nasa) resolveu 'desmentir' esses rumores na internet. 
Nesta quarta-feira (28), a Nasa fez uma conferência online com a participação de diversos cientistas. Além disso, também criou uma seção em seu website para desmentir que haja indícios de que um fim do mundo esteja próximo.
Segundo o astrobiologista David Morrison, do Centro de Pesquisa Ames, da Nasa, muitas das cartas expondo preocupações com as teorias apocalípticas são enviadas por jovens e crianças.
Alguns dizem até pensar em suicídio, de acordo com o cientista, que também mencionou um caso, reportado por um professor, de um casal que teria manifestado intenção de matar os filhos para que eles não presenciassem o apocalipse.
'Estamos fazendo isso porque muitas pessoas escrevem para a Nasa pedindo uma resposta (sobre as teorias do fim do mundo). Em particular, estou preocupado com crianças que me escrevem dizendo que estão com medo, que não conseguem dormir, não conseguem comer. Algumas dizem que estão até pensando em suicídio', afirmou Morrison.
'Há um caso de um professor que disse que pais de seus alunos estariam planejando matar seus filhos para escapar desse apocalipse. O que é uma piada para muitos e um mistério para outros está preocupando de verdade algumas pessoas e por isso é importante que a Nasa responda a essas perguntas enviadas para nós.'
Um desses rumores difundidos pela internet justifica a crença de que o mundo acabará no dia 21 dizendo que essa seria a última data do calendário da civilização maia.
Outro rumor tem origens em textos do escritor Zecharia Sitchi dos anos 1970. Segundo tais teorias, documentos da civilização Suméria, que povoou a Mesopotâmia, preveriam que um planeta se chocaria com a Terra. Alguns chamam esse planeta de Nibiru. Outros de Planeta X.
'A data para esse suposto choque estava inicialmente prevista para maio de 2003, mas como nada aconteceu, o dia foi mudado para dezembro de 2012, para coincidir com o fim de um ciclo no antigo calendário maia', diz o site da Nasa.
Sobre o fim do calendário maia, a Nasa esclarece que, da mesma forma que o tempo não para quando os 'calendários de cozinha' chegam ao fim, no dia 31 de dezembro, não há motivo para pensar que com o calendário maia seria diferente - 21 de dezembro de 2012 também seria apenas o fim de um ciclo.
A agência espacial americana enfatiza que não há evidências de que os planetas do sistema solar 'estejam se alinhando', como dizem algumas teorias, e diz que, mesmo que se isso ocorresse, os efeitos sobre a Terra seriam irrelevantes. Também esclarece que não há indícios de que uma tempestade solar possa ocorrer no final de 2012 e muito menos de que haja um planeta em rota de colisão com a Terra.
'Não há base para essas afirmações', diz. 'Se Nibiru ou o Planeta X fossem reais e estivessem se deslocando em direção à Terra para colidir com o planeta em 2012, astrônomos já estariam conseguindo observá-lo há pelo menos uma década e agora ele já estaria visível a olho nu', diz o site da Nasa.