MARAVILHA DO UNIVERSO

MARAVILHA DO UNIVERSO
Contemple a Maravilha do Universo

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

NASA PRETENDE PROCURAR VIDA EM EUROPA LUA DE JÚPITER



Europa lua de Júpiter é o próximo alvo de exploração á procura de vida pretendido pela Agência Espacial Americana.
A agência espacial norte-americana Nasa tem concentrado esforços em procurar por vida na Europa, uma lua de Júpiter que abriga um oceano. "É o lugar do nosso sistema solar com a maior probabilidade de se encontrar vida", afirmou Robert Pappalardo, cientista responsável do Jet Propulsion Laboratory (JPL) da Nasa.
Segundo Pappalardo, o satélite de Júpiter é coberto por uma camada de gelo relativamente fina, possui um oceano (líquido sob o gelo) em contato com rochas no fundo, é geologicamente ativo e bombardeado por radiações que criam oxidantes, formando uma energia ideal para a vida.
Porém, a pedido da Nasa, a missão que exploraria a lua Europa foi revista devido a um corte de custos, explicou o cientista, durante a conferência anual da Associação americana pelo avanço da ciência (AAAS, em inglês) reunida em Boston de 14 a 18 de fevereiro.
O JPL, junto com o laboratório de física aplicada da Universidade Johns Hopkins em Maryland, elaborou um novo projeto de exploração chamado "Clipper" num valor total de 2 bilhões de dólares, sem contar com o lançamento da nave.
O aparato seria colocado na órbita de Júpiter e realizaria vários vôos de aproximação à Europa, seguindo o exemplo da sonda Cassini em Titã, uma lua de Saturno. "Desta forma, podemos cobrir de forma eficaz toda a superfície da Europa, pela metade do custo inicial", assegurou Pappalardo. Se for aprovado, o "Clipper" pode ser lançado em 2021 e demoraria de três a seis anos para chegar à lua Europa.
De qualquer forma, a Nasa informou não possuir fundos suficientes para sustentar a missão Clipper no atual contexto de cortes orçamentários.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

ESTRELAS DO BEBÊ NA NUVEM MOLECULAR ROSETTE


 O Rosette nuvem molecular, Observados  por Herschel
Última imagem do Herschel revela a formação de inéditas grandes estrelas, cada uma até dez vezes a massa do nosso sol. Estas são as estrelas que vão influenciar a onde e como a próxima geração de estrelas se formam. A imagem é uma nova versão de "oshi", Showcase online da ESA Imagens Herschel.
A nebulosa Rosette reside cerca de 5000 anos-luz da Terra e está associada a uma maior nuvem que contém poeira e gás suficientes para fazer o equivalente a 10 000 estrelas semelhantes ao Sol. A imagem mostra Herschel metade da nebulosa e a maior parte da nuvem Rosette. As estrelas de grande massa que alimentam a mentira nebulosa para a direita da imagem, mas são invisíveis nestes comprimentos de onda. Cada cor representa uma temperatura diferente da poeira, de -263 º C (apenas 10 º C acima do zero absoluto) na emissão vermelho a -233 º C no azul.
As manchas brilhantes são casulos empoeirados que escondem proto-estrelas massivas. Estes irão eventualmente tornar-se estrelas, contendo cerca de 10 vezes a massa do sol. As pequenas manchas perto do centro e nas regiões avermelhadas da imagem são proto-estrelas com menos massa, semelhante em massa ao sol.
Herschel da ESA observatório espacial recolhe a luz infravermelha dado pela poeira. Esta imagem é uma combinação de três comprimentos de onda infravermelhos, com código de cores azul, verde e vermelho na imagem, embora na realidade os comprimentos de onda são invisíveis aos nossos olhos. Ele foi criado usando observações de Array Herschel Fotocondutor Câmara e Spectrometer (PACS) e do receptor de imagem espectral e fotometria (SPIRE).
Herschel está mostrando astrônomos esses jovens, proto-estrelas massivas, pela primeira vez, como parte da "pesquisa de imagens do Herschel OB objetos estelares jovens. Conhecido como HOBYS, a pesquisa tem como alvo jovens de classe OB-estrelas, que se tornarão as estrelas mais quentes e mais brilhantes.
"High-massa regiões de formação estelar são raros e mais longe do que os de baixa massa", diz Frédérique Motte, Laboratoire AIM Paris-Saclay, França. Assim, os astrônomos tiveram que esperar por um telescópio espacial Herschel como revelá-los.
É importante compreender a formação de massa de alta estrelas na nossa Galáxia porque se alimentam tanto luz e outras formas de energia para o seu pai nuvem que muitas vezes pode provocar a formação de uma nova geração de estrelas.
Quando os astrônomos olhar para galáxias distantes, as regiões de formação estelar que vêem são os brilhantes, os maciços. Assim, se querem comparar a nossa galáxia a mais distantes eles devem primeiro compreender alta massa de formação estelar aqui.
"Herschel vai olhar para muitos outros de grande massa regiões de formação estelar, alguns deles a construção de estrelas até uma centena de vezes a massa do Sol," diz o Dr. Motte, que planeja apresentar os primeiros resultados científicos do HOBYS em ESLAB anual da ESA simpósio a ser realizado na Holanda, 4-7 de Maio.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

IMAGEM DE MARTE OBSERVADO EM RAIOS X PELO CHANDRA



Marte visto pelo Chandra em raios-X. Crédito: NASA/CXC/MPE/K.Dennerl et al.
Esta imagem espectacular, obtida com o telescópio espacial Chandra
 (NASA), deu aos astrónomos a primeira visão de raios-X do planeta Marte. 
A produção dos raios-X dá-se na ténue alta atmosfera
 de Marte (a cerca de 120 quilómetros acima da superfície) mediante um processo de fluorescência da radiação emitida por átomosde oxigénio. 
Os raios-X provenientes do Sol colidem com os átomos de oxigénio, expulsam os seus electrões
 das camadas electrónicas mais internas, excitando assim os átomos para níveis de energia mais elevados. Estes átomos, de forma quase imediata, regressam ao seu estado de energia prévio, podendo emitir raios-X por fluorescência, com uma energia característica do átomo envolvido no processo (oxigénio, neste caso). Um processo semelhante envolvendo luz ultravioleta está na origem da produção da luz visível
 das lâmpadas fluorescentes. 
A potência dos raios-X detectados da superfície de Marte é muito fraca, correspondendo a apenas 4 megawatts, isto é, o equivalente a cerca de dez mil aparelhos de raios-X típicos dos consultórios médicos. Quando o Chandra efetuou as observações, uma enorme tempestade de poeira evoluiu em Marte, começando por cobrir por completo um dos hemisférios e tendo, mais tarde, coberto todo o planeta. Durante as cerca de nove horas da observação de Marte pelo Chandra não foram detectadas alterações significativas na intensidade da radiação X observada, o que leva a concluir que a tempestade de poeira não terá afetado a alta atmosfera do planeta. 
Os astrónomos descobriram igualmente indicações da presença de um halo de raios-X de fraco brilho
 que se estende até 7 000 quilómetros da superfície de Marte. Os cientistas acreditam que os raios-X são produzidos por colisões de iões do vento solar
 com os átomos de oxigénio e hidrogénio da ténue exosfera de Marte.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013


TELESCÓPIO CHANDRA DESCOBRE IMENSO BURACO NEGRO

O telescópio espacial Chandra conseguiu enxergar um dos maiores buracos negros já descobertos.
Praticamente do "outro lado" do Universo, a 12,7 bilhões de anos-luz da Terra, e com massa equivalente a 1 bilhão de estrelas como o nosso sol.
Raios-X do quasar SDSSp J1306 captados pelo Chandra
Visto pelas lentes de raio-X do observatório espacial da Nasa (agência espacial norte-americana), ele está no centro de um quasar que gera energia equivalente à de 20 trilhões de sóis, formado pouco tempo depois do Big Bang, explosão que, segundo as teorias mais aceitas, teria dado origem ao Universo.
Os cientistas do Centro Smithsonian de Astrofísica de Harvard, que descobriram o quasar SDSSp J1306, acreditam que a observação comprova a formação integral de buracos negros na "infância" do Universo, pouco mais de 1 bilhão de anos após o Big Bang.
Segundo a Nasa, o rápido surgimento de buracos negros tão grandes como este é algo difícil de explicar com as teorias atuais. Uma hipótese possível: milhões de pequenos buracos negros --com algumas centenas de vezes a massa de nosso Sol-- surgiram a partir do colapso de grandes estrelas desta distante galáxia, quando ela ainda era jovem. Eles então teriam se fundido em uma única estrutura, ao centro da galáxia.
Este é o segundo buraco negro gigante descoberto pela Nasa. Em agosto deste ano, cientistas britânicos e norte-americanos encontraram um quasar a 12,8 bilhões de anos-luz da Terra usando o satélite XMM-Newton.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Disco de estrela é capaz de gerar 50 planetas como Júpiter, diz estudo


Astrônomos do observatório Herschel, da Agência Espacial Europeia (ESA), descobriram uma estrela com massa suficiente para gerar 50 planetas do tamanho de Júpiter, apesar de ser vários milhões de anos mais velhas do que as demais estrelas que geralmente dão à luz planetas. 


Disco de estrela pode gerar até 50 planetas do tamanho de Júpiter. Foto: Divulgação/ESA-C. Carreau
Os cientistas chegaram a essa conclusão após conseguirem "pesar" de maneira precisa a massa do seu disco protoplanetário " disco de material em volta de uma estrela, geralmente, recém-formada " que contém todos os ingredientes para a construção de planetas. Eles são compostos principalmente de hidrogênio gasoso molecular frio, que é altamente transparente e essencialmente invisível. 

Utilizando esta técnica, uma massa substancial de gás foi detectada em um disco cercando TW Hydrae, uma estrela jovem de apenas 176 anos-luz de distância, na constelação de Hidra. 

"Nós não esperávamos encontrar tanto gás em torno desta estrela de 10 milhões de anos de idade", disse Edwin Bergin, professor da Universidade de Michigan e principal autor do relatório, publicado nesta semana na revista "Nature".