MARAVILHA DO UNIVERSO

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domingo, 26 de outubro de 2014

ATRAÇÃO GRAVITACIONAL DA TERRA PODE DERRETER UM PEDACINHO DA LUA!

Depois de dezenas de novas descobertas sobre exoplanetas, buracos negros, estrelas de nêutrons e até mesmo a matéria escura invisível que permeia todas as galáxias, parece que existe um corpo celeste que ainda continua a nos surpreender. Sim, a Lua tem mais novidades para nos mostrar. A superfície lunar continua dando o que falar, sendo fonte de estudos e novas revelações. Em uma mais recente, uma nova pesquisa sugere que a Lua tem uma região de baixa viscosidade anteriormente desconhecida, localizada logo acima do núcleo. De acordo com informações do Ars Technica, a região está parcialmente fundida, o que se encaixa com os modelos anteriores que sugerem que alguns pontos de fusão possam existir na fronteira manto-núcleo.
Relação com as marés
A região, referida no estudo como a "zona de baixa viscosidade," poderia explicar melhor as medidas de dissipação das marés na Lua. Embora os cientistas já tenham calculado os efeitos das forças de maré da Terra sobre a Lua, nenhum desses cálculos foi suficiente para contabilizar certas observações. Especificamente, há uma relação entre o período de maré da Lua e sua capacidade de absorver ondas sísmicas, que são convertidas em calor profundo no interior do satélite natural da Terra. Essa relação era inexplicável até agora.
Entretanto, os autores do estudo foram capazes de corresponder de perto essas observações com sua simulação, quando uma zona de baixa viscosidade foi incluída em seus modelos. As marés na Terra formam o efeito mais evidente da influência gravitacional da Lua, mas, surpreendentemente, a Terra tem uma influência recíproca nas marés lunares. À medida que essas forças de maré da Terra exercem pressão sobre a Lua, ela cria ondas sísmicas. Essas ondas então se dissipam e são convertidas em calor nas profundezas da Lua em um processo chamado aquecimento de maré. Com isso, a zona de baixa viscosidade desempenha um papel no processo, ajudando as ondas a se dissiparem.

Cálculos
Pode parecer um tanto complicado, mas, usando essas medições, os pesquisadores foram capazes de calcular algumas características específicas da zona de baixa viscosidade. O valor resultante de viscosidade é extremamente baixo quando comparado com estimativas prévias das condições na parte inferior do manto lunar. A zona começa a cerca de 500 metros acima do centro lunar, agindo como um cobertor para abrandar o arrefecimento do núcleo e influenciando a evolução térmica da Lua. Contudo, os autores do estudo afirmam que o modelo não é perfeito e reconhecem que ele não corresponde exatamente a todas as observações.
"A viscosidade astenosférica e a espessura da litosfera são, provavelmente, muito suaves e muito finas, respectivamente, em nosso modelo de referência", escrevem eles. De qualquer forma, isto não significa que os resultados não sejam informativos, mas sim que um modelo mais preciso ainda possa ser necessário a fim de compreender a estrutura interna da Lua em mais detalhes e com muito mais clareza. Os pesquisadores dizem que compreender a relação entre a dissipação e os ciclos de maré em corpos planetários é importante para vários aspectos da ciência espacial.
Entre outras coisas, essa relação pode dar pistas sobre a evolução do corpo em questão, tanto de suas propriedades térmicas quanto de sua história orbital. E isso ainda pode nos ajudar a compreender as luas de outros planetas, tais como aqueles nas órbitas de Júpiter e Saturno. A história da Lua é de particular interesse, pois é entrelaçada com nosso próprio passado e vai continuar a ser objeto de estudo por muito tempo. Quem sabe a grande e brilhante Lua ainda tenha mais algumas surpresas na manga, esperando para serem descobertas?

Fonte: Mega Curioso

terça-feira, 21 de outubro de 2014

HUBBLE AJUDA A SOLUCIONAR MISTÉRIO DA IDADE DO AGLOMERADO GLOBULAR IC 449 NA VIA LÁCTEA


Observações do Hubble feitas do IC 4499 tem ajudado a apontar a idade do aglomerado: observações desse aglomerado dos anos de 1990 sugerem uma idade jovem desafiante quando comparado com outros aglomerados globulares dentro da Via Láctea.
Contudo, desde as primeiras estimativas, novos dados do Hubble têm sido obtidos e se descobriu que muito provavelmente o IC 4499 tem na verdade a mesma idade de outros aglomerados da Via Láctea, com aproximadamente 12 bilhões de anos.
Por muito tempo acreditou-se que todas as estrelas dentro de um aglomerado globular se formam aproximadamente ao mesmo tempo, uma propriedade que pode ser usada para determinar a idade do aglomerado. Para aglomerados mais massivos, contudo, observações detalhadas têm mostrado que isso não é inteiramente verdade, existem evidências, que os aglomerados consistem de múltiplas populações de estrelas nascidas em diferentes épocas. Uma das forças fortes por trás do comportamento acredita-se que seja a gravidade: aglomerados globulares mais massivos, podem juntar mais gás e poeira, que podem posteriormente se transformarem em novas estrelas.
O IC 4499 é um caso especial. Sua massa localiza-se entre os aglomerados de baixa massa, que mostram uma única geração, e os mais complexos e mais massivos aglomerados globulares que podem conter mais de uma geração de estrelas. Estudando objetos como o IC 4499, os astrônomos podem explorar quanto a massa afeta o conteúdo do aglomerado. Os astrônomos não encontraram nenhum sinal de múltiplas gerações de estrelas no IC 4499, suportando a ideia de que aglomerados menos massivos em geral são constituídos por somente uma geração estelar.
Fonte:http://www.dailygalaxy.com/my_weblog/2014/08/puzzling-age-of-a-globular-cluster-solved.html

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

O QUE ACONTECEU EM HEBES CHASMA NO PLANETA MARTE?

Marte é um planeta surpreendente, com diversas feições geológicas muito semelhantes às da Terra. O planeta é o mais estudado e visitado por sondas robóticas, mas algumas feições permanecem um grande mistério, como a fantasmagórica plataforma localizada no fundo do maior cânion marciano.
Hebes Chasma e Hebes Mensa
Com exceção do profundo vale submarino da Dorsal meso-atlântica, que tem 16 mil km de extensão, Valles Marineris é o maior cânion conhecido pelo homem. Situado na região equatorial do Planeta Vermelho, mede mais de 4 mil km de extensão, 200 km de largura e 7 km de profundidade.
Os pesquisadores acreditam que Valles Marineris é uma gigantesca fenda tectônica formada quando a crosta do planeta se elevou a oeste na região do planalto de Tharsis e alargado posteriormente pela força erosiva dos ventos.
No fundo da porção norte de Valles Marineris encontra-se Hebes Chasma, uma depressão com cerca de 6 km de profundidade e 320 quilômetros de largura.
A depressão é alvo de muitos estudos por parte dos geólogos espaciais. Hebes parece ser uma porção independente de outras superfícies ao redor e entender onde seu material interno foi parar é um desafio entre os pesquisadores.
Mas esse mistério pode estar com os dias contados.
Dentro Hebes Chasma se localiza Hebes Mensa, uma plataforma de 5 quilômetros de altura que parece ter sofrido um colapso parcial que pode fornecer pistas importantes sobre a formação de Hebes Chasma.
A imagem acima, feita pela sonda europeia Mars Express, atualmente na órbita de Marte, mostra grandes detalhes sobre os abismo formado pelas encostas de Valles Marineris e também o recuo incomum em forma de ferradura localizado no centro da mesa.
Ao que tudo indica, o material do topo da plataforma (mesa) flui em direção ao leito de Hebes Chasma enquanto uma camada escura parece ter se acumulado sobre o patamar da curva descendente.
Uma recente hipótese sustenta que rochas salgadas compõe algumas camadas inferiores de Hebes Chasma. Esse sal teria então dissolvido pela ação de fluxos de gelo que escoaram através de buracos para dentro da superfície.
Se essa hipótese estiver correta, é possível que abaixo de Hebes Chasma se encontre o material procurado, um gigantesco aquífero subterrâneo formando um verdadeiro oceano de água salgada.
Foto: Hebes Mensa, no interior de Hebes Chasma, registrado pela sonda europeia Mars Express
. Crédito: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum), Apolo11.com

ONDAS FORAM OBSERVADAS NOS MARES DE TITÃ LUA DE SATURNO


Novas observações da sonda Cassini (que orbita o planeta Saturno) mostram o que parecem ser ondas nos oceanos de Titã. Se confirmado, este será o primeiro corpo além da Terra a produzir ondas como a conhecemos.
"Se estiver correta, esta descoberta revela as primeiras ondas na superfície de um mar fora da Terra", comenta Jason Barnes, cientista planetário da Universidade de Idaho em um resumo de um artigo apresentado na Conferência de Ciência Planetária e Lunar em Houston nesta semana.
As comparações com modelos de computador indicam quatro medições da região polar norte de Titã, feitas pela câmera Visual Infrared Mapping Spectrometer da sonda Cassini, A luz do Sol foi observada sendo refletida pelas ondas de Titã


Dentre vários mares e lagos próximos do pólo norte de Titã,
podemos ver Punga Mare, local onde as medições foram feitas.
Créditos: NASA / JPL-Caltech

Em seus muitos vôos próximos de Titã, a sonda Cassini descobriu pequenos lagos e grandes mares de metano, etano e outros compostos de hidrocarbonetos. Também foi descoberto que chove líquido na superfície da lua, que depois evapora, criando um sistema meteorológico complexo, que inclui padrões de ventos.
Mas a sonda nunca tinha avistado ondulações criadas pelos ventos na superfície dos mares de Titã. Eles pareciam tão lisos como um vidro. Isso pode ser porque os hidrocarbonetos líquidos são mais viscosos do que a água e, portanto, mais difíceis de se moverem, ou porque os ventos em Titã simplesmente não são fortes o suficiente para criar ondulações. Em 2010, pesquisadores propuseram que os ventos se fortalecem quando Titã entra na primavera, permitindo aos cientistas uma melhor oportunidade de detectar ondas. Saturno e suas luas levam cerca de 29 anos terrestres para dar uma volta completa ao redor do Sol.
"Se essas 'rugas' observadas são de fato ondas em Titã, então os ventos que as criam devem ter uma velocidade média de 0,76 metros por segundo", informou Jason Barnes.
Os cálculos mostram que as ondas teriam cerca de 2 cm de altura, ou cerca de 0,8 polegadas.
As medições foram feitas em uma região conhecida como Punga Mare, um dos vários mares de hidrocarboneto existentes no pólo norte de Titã.

sábado, 11 de outubro de 2014

TEMPESTADES GIGANTESCAS ESTÃO SE FORMANDO NO PLANETA URANO


A tempestade cresceu de maneira descontrolada em apenas um dia.Utilizando o Observatório Keck, no Havaí, cientistas observaram uma série de tempestades se desenvolvendo no planeta Urano. 
Um registro feito no dia 05 de agosto mostra alguns pontos brilhantes em infravermelho, que representam as tempestades na atmosfera do planeta. Já outra imagem do dia 06 de agosto, revela pontos ainda mais brilhantes.
A tempestade atinge altitudes elevadas na atmosfera do planeta, de acordo com os pesquisadores.
A nova tempestade é um resquício de um fenômeno conhecido como "Berg", que desapareceu em 2009, mas que poderia ter sido observado pela sonda Voyager desde o longínquo ano de 1986. O nome Berg foi sugerido porque a tempestade de Urano se parecia com um iceberg se desprendendo de uma plataforma de gelo. Berg tornou-se muito brilhante em 2004, e começou a se mover em direção ao equador do planeta em 2005.
Cientistas observaram as tempestades em urano nos dias 05 e 06 de agosto de 2014.
Créditos: UC Berkeley / Observatório Keck
A nova tempestade vista pelo Observatório Keck é ainda mais brilhante do que a Berg, e de acordo com os cientistas, um vórtex mais profundo na atmosfera de Urano pode estar associado aos pontos brilhantes. Pesquisadores vão analisar os dados para medir exatamente onde ele está localizado dentro da atmosfera do planeta.
Tempestades gigantescas existem em todo o Sistema Solar. A Grande Mancha Vermelha de Júpiter, por exemplo, já chegou a ter o tamanho de três Terras. Existe também uma grande tempestade no pólo norte de Saturno.
Astrônomos amadores também podem observar o planeta Urano através de binóculos e telescópios durante os próximos meses. Urano nasce no final da noite e pode ser visto na constelação de Peixes, próximo do horizonte leste.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

SATÉLITE CAPTA SEM QUERER A MAIOR GALÁXIA ESPIRAL JÁ REGISTRADA


Astrônomos da NASA (Agência Espacial Norte-Americana), do ESO (Observatório Europeu do Sul) e da USP (Universidade de São Paulo) foram responsáveis por essa grande descoberta.
Um satélite captou, por acidente, a maior galáxia espiral já registrada por astrônomos. As imagens mostram uma explosão de luzes ultravioleta que indicam uma colisão com uma galáxia vizinha menor.
A equipe - que reúne cientistas da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana); do Observatório Europeu do Sul, no Chile; e da USP (Universidade de São Paulo) - buscava dados sobre a formação de novas estrelas nas bordas da galáxia NGC 6872. As imagens foram captadas pelo satélite Galex (Galaxy Evolution Explorer).
As brasileiras Duília de Mello, astrônoma e professora na Universidade Católica de Washington; Fernanda Urrutia-Viscarra e Claudia Mendes de Oliveira, da USP (Universidade de São Paulo), além de Rafael Eufrasio, pesquisador-assistente no Goddard Space Flight Center, integram a equipe que tem também cientistas do ESO (Observatório Europeu do Sul).
"Não estávamos buscando por uma espiral. Foi um presente", diz Rafael Eufrásio, da Universidade Católica da América e membro do Centro de Voo Espacial Goddard, da Nasa.
A galáxia NGC 6872, que fica a 212 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Pavo, já era conhecida por ter uma grande espiral. A espiral recorde, no entanto, resulta provavelmente de uma colisão com a galáxia vizinha IC 4970.
 A galáxia em espiral possui, segundo estimativas dos astrônomos, um tamanho cinco vezes maior que a Via Láctea. A descoberta foi comunicada à Sociedade Astronômica Americana.
O Galex, um telescópio espacial especializado em descobrir novas estrelas, mostrou que a colisão tornou a galáxia NGC 6872 ainda maior.
A equipe usou ainda dados de outros telescópios e concluiu que estrelas mais jovens, que ficam nas bordas da espiral, se movem em direção ao centro da galáxia à medida que ficam mais velhas.
"A galáxia que colidiu com a NGC 6872 espalhou estrelas por toda a parte - em 500 mil anos luz de distância", explica Eufrásio.
 Ele diz que a descoberta mostra como as galáxias podem mudar radicalmente de tamanho com as colisões.
 O que intriga os pesquisadores é que apesar de acreditarem que galáxias crescem e engolem vizinhas menores, a interação entre a NGC 6872 e a IC 4970 parece agir no sentido oposto. Isso espalha as estrelas que poderão ainda formar uma nova galáxia de pequeno porte.

Fontes: NASA / BBC Brasil

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

LUA DE JÚPITER IO PRODUZ ERUPÇÕES VULCÂNICAS CATACLÍSMICAS JAMAIS VISTAS ANTES


05/08/14 - Trata-se das erupções vulcânicas mais potentes já vistas no Sistema Solar. Elas são aniquiladoras! Uma das luas de Júpiter desencadeou uma série de grandes erupções vulcânicas ao longo de um período "infernal" de 2 semanas. As erupções foram tão brilhantes que puderam ser estudadas em detalhe por observatórios instalados em terra.
 Uma série de erupções sem precedentes ocorreram durante 14 dias, em agosto passado, e pegou os cientistas de surpresa, revelando que este pequeno mundo infernal pode entrar em erupção com mais freqüência do que se pensava.
normalmente esperamos uma explosão enorme a cada um ou dois anos, e que normalmente não seria tão brilhante", disse Imke de Pater, da Universidade da Califórnia, em Berkeley. "Aqui nós tivemos uma sequência de três explosões extremamente brilhantes".


Mosaico de imagens de Io feitas pela sonda Voyager 1 mostra a região polar sul da lua de Júpiter.
Nessa imagem podemos ver duas das dez maiores montanhas de Io: Euboea Montes na parte superior à esquerda, e Haemus Mons, na parte inferior central da foto. Créditos: NASA / JPL-Caltech

Io é a lua galileana mais interna de Júpiter, com tamanho aproximadamente igual da nossa Lua, e é o único lugar no Sistema Solar (além da Terra) onde foram observados vulcões ativos. A atividade vulcânica é impulsionado por interações gravitacionais poderosas com o gigante gasoso que espreme dilata esmaga e aquece o interior de Io. Como nos vulcões da Terra, a rocha derretida (magma) é então forçado através da crosta de Io de forma intermitente em erupções vulcânicas.
Muitas erupções de Io são surpreendentemente poderosas e, por causa da baixa gravidade da Lua, pode explodir escombros para o espaço.
A quantidade de energia que está sendo emitida por essas erupções implicam fontes de lava jorrando de fissuras em um volume muito grande por segundo, formando correntes de lava que rapidamente se espalham sobre a superfície de Io.
A primeira de uma série de erupções maciças foi detectada pela câmara de infravermelho (NIRC2) ligada ao telescópio Keck II, no topo de Mauna Kea, no Havaí.
Durante a gravação das erupções que ocorreram no hemisfério sul da lua, no dia 15 de agosto de 2013, os pesquisadores viram a erupção mais brilhante acontecer na caldeira chamada Rarog Patera, que produziu cerca de 50 quilômetros quadrados de lava, em um fluxo de 30 metros de espessura. Essa quantidade de lava seria suficiente para cobrir a Ilha de Manhattan, em Nova York.
Imagens capturadas pelo infravermelho revelam erupções vulcânicas cataclísmicas na superfície de Io, lua de Júpiter.


As imagens foram obtidas em diferentes comprimentos de onda do infravermelho, pelos Observatórios W. M. Keck e Gemini Norte. Créditos: IMKE DE PATER / UC Berkeley 
Outra erupção que foi gerada pela caldeira Heno Patera produziu um fluxo de lava de 120 quilômetros quadrados. Ambas as erupções geraram "cortinas de fogo", com a lava explodindo a partir das fissuras na crosta de Io.
Em seguida, no dia 29 de agosto, uma das mais brilhantes erupções já vistas em Io foi detectada pelo telescópio Gemini Norte e pelo Infrared Telescope Facility (IRTF), também localizado no topo de Mauna Kea. Esta explosão gerou mais calor do que qualquer erupção vulcânica da Terra, e seria mais parecida com as erupções que devastaram o nosso planeta em sua evolução precoce.
"Estamos usando Io como um laboratório vulcânico, onde podemos olhar para o passado dos planetas terrestres para obter uma melhor compreensão de como essas grandes erupções aconteceram, e quanto tempo elas duram", comentou Ashley Davies, vulcanóloga e investigadora do Laboratório de Propulsão a Jato, da NASA.