MARAVILHA DO UNIVERSO

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Contemple a Maravilha do Universo

sábado, 30 de maio de 2015

POR QUE A LUA DA TERRA ESTÁ SE AFASTANDO?


Há várias teorias tentando explicar a origem da Lua, mas nenhuma delas convence a todos os pesquisadores.[Imagem: Cosmic Collisions Space Show/Rose Center for Earth and Space/AMNH]
O afastamento da Lua
Você certamente não percebe, mas a Lua está se afastando de nós.
Nosso satélite está atualmente 18 vezes mais longe do que quando se formou, há 4,5 bilhões de anos, afastando-se da Terra a uma velocidade de 3,78 centímetros por ano.
Segundo a astrônoma Britt Scharringhausen, a razão para o aumento da distância é que a Lua levanta marés na Terra. Como o lado da Terra voltado para a Lua fica mais perto, ele sente um puxão gravitacional mais forte do que o centro da Terra. Do mesmo modo, a face oposta da Terra - que não está virada para a Lua - sente menos a gravidade da Lua do que o centro da Terra.
Este efeito "estica" um pouco a Terra, tornando-a levemente oblonga - são os chamados "bojos de maré". O corpo sólido real da Terra é distorcido de alguns poucos centímetros, embora o efeito mais notável sejam as marés levantadas sobre o oceano.
Como toda massa exerce uma força gravitacional, os bojos de maré sobre a Terra exercem uma força gravitacional sobre a Lua. Como a Terra gira mais rápido (uma vez a cada 24 horas) do que a Lua (uma vez a cada 27,3 dias), os bojos de maré têm como efeito "acelerar" a Lua, o que a faz afastar-se.
Ainda que outras explicações concentrem-se na redução da velocidade da Terra, o efeito líquido é uma alteração da velocidade relativa entre a Terra e seu satélite que tem como resultado o afastamento da Lua - quando algo que está em órbita de outro corpo acelera, essa aceleração o empurra para fora.
As interações entre a Lua e a Terra

A interação entre a Lua e a Terra afeta nosso planeta de várias formas.
Para começar, à medida que a Terra gira mais devagar, os dias ficam mais longos - dois milésimos de segundo a cada século. Isso tende a deixar os invernos mais frios e os verões mais quentes.
E se a força gravitacional da Lua torna-se mais fraca, as marés na Terra não serão tão acentuadas. No entanto, mesmo sem a Lua, existiriam marés - ainda que muito mais suaves - pelo efeito gravitacional do Sol.
No entanto, nenhuma dessas consequências é causa para preocupações: as mudanças são sutis demais para que possamos testemunhá-las. Em algum momento, a Terra e a Lua vão chegar a um equilíbrio e a Lua deixará de se afastar.
Mas, eventualmente antes que isso aconteça, o Sol vai se expandir até virar uma gigante vermelha e engolir a Terra e seu satélite - daqui a cerca de 5 bilhões de anos, Ou mais ou menos isso.
A propósito: a Terra também está se afastando do Sol.
Como é medida a distância da Lua
A possibilidade do monitoramento preciso do afastamento da Lua deve-se sobretudo às missões da NASA e da União Soviética, nas décadas de 1960 e 1970.
Em três das missões Apollo os astronautas deixaram na Lua unidades retrorrefletoras cheias de pequenos espelhos. O robô lunar soviético Lunokhod-1 também fez o mesmo.
Desde então, os astrônomos têm disparado raios laser em direção a essas unidades refletoras, para manter um registro exato de o quanto a Lua está se afastando.
"Enviamos cerca de 100 quatrilhões de fótons com cada pulso de laser. Se tivermos sorte, para cada pulso que enviamos, volta (à Terra) um fóton", explica Russet McMilllan, do observatório astronômico Apache Point Observatory, no Novo México (EUA).
Apesar de à primeira vista um fóton parecer pouco, ele é suficiente para medir a distância entre a Lua e da Terra até o seu último milímetro.
Segundo a última medição feita por McMillan, a distância exata da Terra à Lua era de 393.499.257.798 milímetros, mas isso varia largamente ao longo da órbita da Lua, cuja diferença entre perigeu e apogeu é de cerca de 42.500 km - a medição "oficial" é geralmente feita nesses dois pontos distintos.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

ESTUDO INDICA QUE ÁGUA LÍQUIDA JÁ FLUIU NA SUPERFÍCIE DO ASTEROIDE VESTA

água líquida no asteroide Vesta
 Estudos recentes encontraram evidências de sulcos causados por água corrente no enorme asteroide.
A água líquida aparentemente fluiu na superfície do enorme asteroide Vesta, no passado relativamente recente, durante um breve período de tempo, sugere novo estudo.
"Ninguém esperava encontrar evidências de água em Vesta. A superfície é muito fria e não há atmosfera, de modo que toda a água na superfície evapora", disse a principal autora do estudo, Jennifer Scully, pesquisadora na Universidade da Califórnia. "No entanto, Vesta está provando ser um corpo planetário muito interessante e complexo."
Jennifer e seus colegas analisaram imagens de Vesta, que é o segundo maior objeto no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. As imagens foram feitas pela sonda Dawn da NASA, que orbitou o protoplaneta de 512 km entre julho de 2011 e setembro de 2012. Na imagem de capa dessa matéria, podemos ver a cratera Cornelia e o zoom indicando a região onde as erosões foram encontradas, indicadas pelas setas amarelas.
Os pesquisadores notaram erosões curvas e depósitos em forma de leque em oito diferentes crateras de impacto. Essas crateras são jovens em comparação com os 4,56 bilhões de anos de Vesta; os pesquisadores acreditam que todas elas tenham se formado apenas nas últimas centenas de milhões de anos.
Durante a Reunião Anual (2015) da União Geofísica Americana, em São Francisco, Jennifer Scully apresentou seus resultados, que também foram publicados na revista Earth and Planetary Science Letters. Na ocasião, ela disse que "os 'canais' formam uma espécie de rede complexa, semelhante ao que vemos nas crateras do Arizona, nos EUA".
Qual é a verdadeira origem da água na Terra?
Em média, as erosões têm cerca de 900 metros de comprimento e 30 m de largura, disseram os pesquisadores. Elas têm uma semelhança notável com canais esculpidos por "fluxos de detritos" aqui na Terra, que ocorrem quando uma pequena quantidade de água em movimento fica repleta de detritos.
Asteroide Vesta
asteroide Vesta
O asteroide Vesta é tão grande e brilhante que é o único astroide que se torna visível a olho nu ocasionalmente.
Imagem registrada pela sonda Dawn no dia 24 de julho de 2011, a uma distância de 5.200 km.
Créditos: NASA / JPL-Caltech / UCLA / MPS / DLR / IDA

Jennifer e sua equipe acreditam que algo parecido com fluxo de detritos (e não água líquida pura) seja responsável pela criação dessas extensas erosões. Eles propõem que impactos de meteoritos podem ter derretido supostos depósitos de gelo no subsolo de Vesta, e que pode ter enviado água líquida e outros detritos para a superfície
Experimentos de laboratório sugerem que os destroços retardariam a evaporação da água o suficiente para permitir que os canais fossem formados, disseram os pesquisadores. Apesar deste cenário implicar a existência de gelo no subsolo de Vesta, isso não ficou comprovado, e não há evidência concretas até o momento. Por outro lado, a sonda Dawn detectou sinais de minerais hidratados no enorme protoplaneta.
Segundo Jennifer Scully, mesmo que exista gelo enterrado em Vesta, ele estaria a uma profundidade que não permitiria sua detecção por qualquer instrumento da sonda Dawn.
E Vesta, o gigante asteroide que já chamava atenção pelo seu tamanho e complexidade, agora também chama a atenção por já ter tido água fluindo em sua superfície, algo completamente inesperado!

quarta-feira, 20 de maio de 2015

TELESCÓPIO ESPACIAL HUBBLE OBSERVA UM AGLOMERADO GALÁTICO EM FORMA DE ROSTO SORRIDENTE: MAS; POR QUE ISSO ACONTECE?


 O Universo está sorrindo hoje! Ou pelo menos é isso que mostra uma foto recente feita pelo grande Telescópio Hubble. Sabe aquele típico desenho smile que todo mundo conhece? Só faltou a famosa placa com o dizer: "Sorria! Você está sendo filmado". Claro que neste caso, quem foi "filmado" foi esse grande "smile cósmico"!
O Telescópio Espacial Hubble tirou uma foto do aglomerado de galáxias SDSS J1038 + 4849. Dois pontos brilhantes desse aglomerado parecem os olhos, outro o nariz, e as linhas curvas de luz criam a boca e o contorno do suposto rosto. Olhando na direção certa (que é o nosso caso), esse aglomerado de galáxias se apresenta como um grande rosto cósmico sorrindo para as lentes do telescópio espacial mais famoso da história.
Este é mais um exemplo de pareidolia, nome dado ao fenômeno que faz com que os seres-humanos vejam coisas comuns do dia-a-dia (principalmente rostos) em formas aleatórias no Universo, em planetas e até aqui mesmo na Terra.
Um belo exemplo de pareidolia são as figuras que vemos nas nuvens do céu. Apesar de serem formas aleatórias, o nosso cérebro se encarrega de encontrar uma figura que faça sentido... e é assim que muitas coisas são vistas na superfície de Marte, da Lua, ou até em outros corpos...
Decifrando o smile cósmico

rosto gigante foi visto no Universo
Imagem feita pelo Telescópio espacial Hubble mostra o grande  Aglomerado de galáxias SDSS J1038 + 4849, que formam um desenho muito parecido com o famoso smile, rosto sorridente. Na verdade, é um fenômeno conhecido como lente gravitacional que criou esse efeito conhecido como pareidolia.
Créditos: Hubble / NASA / ESO
Na realidade, os dois "olhos" são duas galáxias distantes, e as linhas curvas são luzes dobradas pela gravidade em torno do aglomerado de galáxias, efeito conhecido como lente gravitacional.
A teoria geral da relatividade de Einstein mostrou que objetos massivos podem realmente dobrar o espaço ao seu redor. Quando a luz passa através desta região do espaço, ela faz uma curva, e pode ser redirecionada, ampliada ou distorcida, como se tivesse passado através de uma lente gigantesca.
Os aglomerados de galáxias são objetos de grande massa no Universo, e podem criar fortes efeitos de lentes gravitacionais, segundo um comunicado da equipe de colaboração do Hubble e da Agência Espacial Européia.
Para vermos esse rosto cósmico, o aglomerado de galáxias e as fontes de luz distantes estão perfeitamente alinhadas com o Hubble, e como resultado, podemos observar um "anel de Einstein", em que a luz do objeto mais distante se espalha ao longo de uma trajetória circular, criando esse belo sorriso como sua borda em torno da face.
Os astrônomos procuram por lentes gravitacionais diariamente, pois somente elas podem fornecer uma ampliação inúmeras vezes mais potente do que a ampliação dos telescópios que temos hoje, e assim, possibilitam a descoberta de objetos distantes, como buracos negros, aglomerados de galáxias, estrelas, e até matéria escura.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

ASTRÔNOMOS ACREDITAM QUE O SOL NÃO VAI TERMINAR COMO UMA NEBULOSA PLANETÁRIA

Sol formará nebulosa planetária
O destino do Sol nunca foi tão nebuloso...
O que sempre aprendemos sobre as nebulosas planetárias é que elas são o resultado final de estrelas de baixa massa individuais, que ao ejetarem seus gases, criam a forma exuberante e única das nebulosas planetárias.

 Até onde se sabia, esse era inclusive o destino final da nossa estrela, o Sol. Mas de acordo com estudos recentes, a maior parte das nebulosas planetárias acontecem em sistemas binários, onde a estrela de menor massa (com cerca de uma massa solar) formaria a típica nebulosa planetária. Portanto, de acordo com alguns pesquisadores, sem uma companheira maior, o Sol não deverá ter um final tão espetacular quanto acreditávamos...
A teoria tradicional que conhecemos sobre as nebulosas planetárias não explica, por exemplo, porque a maioria das nebulosas desse tipo possui formas irregulares, afinal, se fossem formadas por estrelas solitárias, elas deveriam sempre ter um formato regular esférico, e não é essa morfologia que vemos no Universo.
O estudo, liderado por G. Jacoby, tem como um de seus objetivos, testar a hipótese de nebulosas planetárias em sistemas binários. Pra isso, eles buscaram evidências de nebulosas planetárias em aglomerados de estrelas da galáxia M31.
nebulosa da hélice
Nebulosa da Hélice (NGC 7293), é uma típica nebulosa planetária,Resultado do fim da vida de uma estrela de pouca massa que ejetou parte de sua massa, restando apenas uma pequena e densa
estrela (ou buraco negro) em seu interior. Créditos: Wikimedia Commons / Hubble
De acordo com dados desses estudos, uma estrela precisaria ter cerca de 20% a mais de massa do que o Sol para se desenvolver numa nebulosa planetária. Anteriormente, acreditava-se que estrelas com cerca de 1 massa solar já formariam nebulosas planetárias. Além disso, as pesquisas sugerem que sem uma companheira, o Sol não poderia ultrapassar o limite de massa necessária para gerar a brilhante, quente e ionizada nebulosa.
Como será o fim do Sol?
Ainda não se pode afirmar que essa nova teoria esteja 100% correta, afinal, ainda é uma teoria. Apesar de estar baseada em estudos recentes, os pesquisadores afirmam que novas buscam devem ser feitas, a fim de reformular a teoria, sem deixar dúvidas ou indagações sem respostas.
Se o Sol vai ou não terminar como uma nebulosa planetária, nós ainda não sabemos, e como pudemos perceber, os cientistas estão buscando justamente as respostas para esse novo grande mistério.

domingo, 10 de maio de 2015

PARCERIA ESTELAR COM PREVISÃO DE CATÁSTROFE

Os astrônomos utilizam instalações do ESO, em combinação com telescópios nas Ilhas Canárias identificaram duas estrelas surpreendentemente maciças no centro da nebulosa planetária Henize 2-428. Como eles orbitam-se as duas estrelas são esperados para chegar lentamente cada vez mais perto, e quando eles se fundem, cerca de 700 milhões de anos, eles vão conter material suficiente para acender uma grande explosão de supernova. Os resultados aparecerão online na revista Nature em 09 de fevereiro de 2015.A equipe de astrônomos, liderada por Miguel Santander-García (Observatório Astronómico Nacional, Alcalá de Henares, Espanha; Instituto de Ciência de Materiais de Madrid (CSIC), Madrid, Espanha), descobriu um par perto de anãs brancas - estrelas minúsculas, restos estelares extremamente densos - que têm uma massa total de cerca de 1,8 vezes a do Sol Este é o mais maciço tal par ainda não encontrou  e quando essas duas estrelas fundir no futuro eles vão criar uma explosão termonuclear runaway levando a uma supernova Tipo Ia  .Imagem da nebulosa planetária Henize 2-428 do Very Large Telescope
A equipe que encontrou este enorme par realmente partiu para tentar resolver um problema diferente. Eles queriam descobrir como algumas estrelas produzir tais nebulosas de forma estranha e assimétrica tarde em suas vidas. Um dos objetos que eles estudaram foi o incomum nebulosa planetária  conhecido como Henize 2-428.
" Não apenas um, mas um par de estrelas no centro desta nuvem brilhante estranhamente torto, Quando nós olhamos estrela central deste objeto com o Very Large Telescope do ESO, encontramos ", diz o co-autor Henri Boffin do ESO.
Isso reforça a teoria de que as estrelas centrais duplas podem explicar as formas estranhas de alguns desses nebulosas, mas um resultado ainda mais interessante estava por vir.
" As observações feitas com telescópios nas Ilhas Canárias nos permitiu determinar a órbita de duas estrelas e deduzir tanto as massas das duas estrelas e sua separação. Foi quando a maior surpresa foi revelado ", relata Romano Corradi, outro dos autores do estudo e pesquisador do Instituto de Astrofísica de Canarias (Tenerife, IAC).
Eles descobriram que cada uma das estrelas tem uma massa ligeiramente menor do que a do Sol e que orbitam-se de quatro em quatro horas. Eles são suficientemente próximos um do outro que, segundo a teoria da relatividade geral de Einstein, eles vão crescer mais e mais perto, em espiral, devido à emissão de ondas gravitacionais, antes de eventualmente se fundir em uma única estrela dentro dOs próximas 700 milhões de anos.
A estrela resultante será tão grande que nada pode impedi-lo de entrar em colapso sobre si mesmo e, posteriormente, de explodir como uma supernova. " Até agora, a formação de supernovas Tipo Ia pela fusão de duas anãs brancas era puramente teórica, "explica David Jones, co-autor do artigo e ESO Fellow no momento os dados foram obtidos. " O par de estrelas em Henize 2-428 é a coisa real!
" É um sistema extremamente enigmático ", conclui Santander-García. " Ele vai ter repercussões importantes para o estudo das supernovas Tipo Ia, que são amplamente utilizados para medir distâncias astronômicas e foram fundamentais para a descoberta de que a expansão do Universo está se acelerando devido à energia escura ".

terça-feira, 5 de maio de 2015

ESO OBSERVA OS ANOS DOURADOS DE UMA GALÁXIA NUM UNIVERSO JOVEM

Uma das galáxias mais distantes já observados forneceu os astrônomos com a primeira detecção de poeira em tal sistema de formação de estrelas remoto e provas tentadora para a rápida evolução das galáxias após o Big Bang. As novas observações têm usado ALMA para pegar o fraco brilho da poeira fria na galáxia A1689-ZD1 e usou o Very Large Telescope do ESO para medir a sua distância.
Uma equipe de astrônomos, liderada por Darach Watson, da Universidade de Copenhagen, usou o Very Large Telescope do X-shooter instrumento juntamente com o Atacama Large Millimeter / submillimeter Array (ALMA) para observar uma das galáxias mais jovens e mais remotas já encontrados . Eles ficaram surpresos ao descobrir um sistema muito mais evoluído do que o esperado. Ele teve uma fração de poeira semelhante a uma galáxia muito maduro, como a Via Láctea. Essa poeira é vital para a vida, porque ajuda os planetas se formam, moléculas complexas e estrelas normais.
O alvo de suas observações é chamado A1689-ZD1 . É observável apenas em virtude de seu brilho a ser amplificado mais de nove vezes por uma lente gravitacional , na forma do aglomerado de galáxias espetacular, Abell 1689 , que fica entre o jovem galáxia e da Terra. Sem o impulso gravitacional, o fulgor deste muito fraco galáxia teria sido muito fraco para detectar.
Estamos vendo A1689-ZD1 quando o Universo tinha apenas cerca de 700 milhões de anos - cinco por cento de sua idade atual . É um sistema relativamente modesto - muito menos maciça e luminosa do que muitos outros objetos que foram estudados antes, nesta fase, no início do Universo e, portanto, um exemplo mais típico de uma galáxia na época.
A1689-ZD1 está sendo observado como foi durante o período de reionização , quando as primeiras estrelas trouxeram com eles uma alvorada cósmica, iluminando pela primeira vez uma imensa e transparente Universo e acabar com o longo período de estagnação dos Idade das Trevas . Esperado para se parecer com um sistema recém-formada, a galáxia surpreendeu os observadores com a sua complexidade química rico e abundância de poeira interestelar.
" Depois de confirmar a distância da galáxia utilizando o VLT ", disse Darach Watson," percebemos que havia sido observado anteriormente com ALMA. Nós não esperar encontrar muito, mas posso dizer-lhe que estávamos todos muito animado quando percebemos que não só tinha ALMA observa-se, mas que havia uma clara detecção. Um dos principais objectivos do Observatório ALMA foi encontrar galáxias no Universo primordial de suas emissões de gases e poeira fria - e aqui nós tivemos isto! "
Esta galáxia foi uma criança cósmica -, mas ele provou ser precoce. Nesta idade seria esperado para exibir uma ausência de elementos químicos mais pesados ​​- nada mais pesado do que o hidrogénio e do hélio, como definido em astronomia metais . Estes são produzidos na barriga de estrelas e espalhados por toda parte uma vez que as estrelas explodem ou não perecer. Este processo deve ser repetido por muitas gerações estelares para produzir uma abundância significativa dos elementos mais pesados, como carbono, oxigênio e nitrogênio.
Surpreendentemente, a galáxia A1689-ZD1 parecia estar emitindo uma grande quantidade de radiação no infravermelho distante  , indicando que ele já havia produzido muitas das suas estrelas e quantidades significativas de metais, e revelou que não só continha pó, mas tinha uma proporção de pó-de-gás que era semelhante ao de galáxias muito mais maduros.
" Embora a origem exata de poeira galáctica permanece obscura ", explica Darach Watson," nossos achados indicam que a sua produção ocorre muito rapidamente, dentro de apenas 500 milhões de anos do início da formação de estrelas no Universo - um período de tempo cosmológico muito curto, tendo em conta que a maioria das estrelas vivem por bilhões de anos . "
As descobertas sugerem A1689-ZD1 ter sido consistentemente formando estrelas a uma taxa moderada desde 560000000 anos após o Big Bang, ou então ter passado por seu período de extrema starburst muito rapidamente antes de entrar em um estado de diminuição de formação de estrelas.
Antes deste resultado, tinha havido preocupações entre os astrônomos que essas galáxias distantes não seria detectável desta forma, mas A1689-ZD1 foi detectada utilizando apenas breves observações com ALMA.
Kirsten Knudsen (Universidade de Tecnologia Chalmers, Suécia), co-autor do estudo, acrescentou: " Esta galáxia empoeirada surpreendentemente parece ter sido em uma corrida para fazer suas primeiras gerações de estrelas. No futuro, o ALMA será capaz de nos ajudar a encontrar mais galáxias como este, e aprender exatamente o que os torna tão ansiosos para crescer . "